A Dona do Pedaço

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terça-feira, 24 de setembro de 2019

Herdeiros

Especial
Herdeiros


A mansão que um dia pertenceu ao famoso magnata Corabelle, pai adotivo de C.C., agora é o lar da família Lamperouge, onde vive a jovem mãe, seu filho e o marido Lelouch. Depois de um primeiro contato hostil, e de sucessivos obstáculos pelo caminho, agora os amantes são donos de uma empresa iniciante no ramo da hotelaria e estampam as capas de todas as revistas famosas pelo menos uma vez a cada dois meses.Amigos e parentes comparecem à residência frequentemente, como a prima Kallen e os antigos empregados.
Já que no momento a patroa do domicílio foi obrigada a se afastar do seu trabalho como secretária, para cuidar do pequeno Satori de três meses, o pai de primeira viagem recebe constantes instruções antes de sair de casa todos os dias.

- Tenha um bom dia. – sua esposa fala de novo nesta manhã, dando um nó na gravata dele – Boa sorte na reunião, e se precisar de mim, é só me ligar para uma videoconferência.
- C.C., a vantagem de nós sermos sócios é você poder descansar em casa, a qualquer momento, sem qualquer cobrança. Principalmente durante a licença maternidade.
- Sei disso Lulu, – o homem dá uma risada leve pelo apelido – mas o Satori não vai ficar acordado o tempo todo e eu careço de uma distração. Além do mais, você precisa da minha ajuda. Lembra por que eu fiz tanta questão de ser a sua secretária?
- Foi para trabalhar menos do que eu. – ele caçoa ao pegar sua maleta sobre a mesa do salão de entrada, girando a maçaneta da porta.
- Não. Bom... Isso também. Entretanto foi principalmente para ficar perto de você, sem me preocupar com a chance de termos que comparecer a negócios longe um do outro.
- Mas ainda existe essa possibilidade, de precisarmos viajar ao mesmo tempo para lugares diferentes se for necessário. O que planeja fazer? – a mulher cruza os braços.
- Eu dou meu jeito. Faço de tudo, menos te deixar sozinho com outra secretária.
- Por que esse medo? Acha que eu vou te trocar por outra mulher se tiver a chance?
- Você seria muito estúpido se fizesse isso, então eu não estou contando com essa possibilidade. – sorri a convencida – Apenas quero marcar território. Algum problema?
- Isso não é coisa dos machos? – Lelouch a captura pela cintura – Ou de homem?
- Isso é coisa de gente esperta. Eu não sou tão ciumenta, porém não vou facilitar pra concorrência. As piranhas farejam homens de sucesso a quilômetros de distância, e muitas não se importam com uma aliança de casamento. – ela levanta a mão esquerda, mostrando a sua aliança no anelar – Porém, se eu garantir que este anel fique tatuado na testa de cada uma dessas sanguessugas, elas vão começar a temer; pode apostar.
- Você é maluquinha! – seu marido gargalha ao beija-la demoradamente dentro do abraço, logo acenando para o filho sentado no meio de um cerco de brinquedos no tapete – Até mais tarde Satori! – o menino olha na sua direção e dá um gritinho animado, fazendo o casal rir antes que C.C. o segure nos braços.
- Diz tchau, tchau! – a mãe balança o bracinho dele na direção do pai.

Após se despedirem, a patroa brinca com a criança por algumas horas enquanto os criados limpam a habitação e fazem o almoço. É quando um deles avisa que o empresário se esqueceu de levar sua marmita, e então a esposa decide entregar a encomenda por conta própria. Ela coloca o bebê na cadeirinha pronta no assento traseiro do carro de passeio e segue até o prédio. Chegando lá, Satori é acomodado de frente em um carregador canguru para a sacola com a comida ser levada mais facilmente.
A dupla passa pelos funcionários chamando atenção, provocando cumprimentos e elogios, de modo que o burburinho alcança depressa os ouvidos do chefe.

- C.C., o que faz aqui? – o Lamperouge levanta da cadeira quando a porta é aberta.
- Nós viemos trazer o seu almoço. Alguém esqueceu em cima da mesa.
- Ah, desculpe. – ele sorri ao receber a sacola, segurando a mãozinha do filho – Está gostando da sala do papai, Satori? Um dia tudo isto será seu.
- Está falando como aquele leão do filme. Também vai mostrar os lugares em que o sol toca? – C.C. ri diante a careta do marido, e para a surpresa geral, o bebê gargalha.
- Olha! C.C., ele riu! Está imitando a sua risada!
- É, isso é normal aos três meses de idade. Mas ele ainda não tinha feito. – ela pula de leve para balançar o pequeno, que dá uma risada mais alta.
- Você parece uma mamãe canguru. – os três continuam rindo até o telefone tocar – Desculpe, eu preciso atender. Tenho uma reunião agora.
- Parece estar se virando bem sem mim. Será que eu estava enganada sobre ser tão indispensável? – o homem estica o canto dos lábios em um sorriso.
- Não. Estou perdido sem você. Aliás, por favor, volte logo. O novo secretário não faz a menor ideia do que está fazendo. Ele nem consegue preparar um café descente.
- Pensei que você só bebesse chá. – a mulher comenta ao girar a maçaneta da saída.
- Para você ver o nível da batalha que eu estou enfrentando aqui!
- Ok. – a mamãe dá uma leve risada – Mas é uma pena. Estou me divertindo muito tomando conta do Satori. Nós estamos pensando em construir um playground no jardim.
- Sua mulher cruel! Pelo menos me recompense por esses dias de tortura!
- Lelouch, nós somos os donos aqui. Você pode estender a sua licença paternidade pelo tempo que quiser. Agora, se não pode mesmo se ausentar do trabalho, talvez a gente consiga dar um jeito no seu cansaço depois que chegar em casa. Eu fiz umas comprinhas.
- Neste caso eu vou sair mais cedo. – o papai sorri maliciosamente antes do telefone tocar outra vez – Até mais tarde. Tchau Satori! – um sorriso brota nos lábios do menino, que mexe as mãos para os lados e leva o casal a sorrir também.

Ao chegar em casa, C.C. recebe a visita surpresa de Suzaku, que a esperava com Liliane deitada no seu carrinho rosa. Eles colocam os pequenos no chão e sentam no sofá em frente ao tapete, observando-os brincar. Após uma rápida conversa, ela aceita vigiar a menina durante a tarde, para que os Kururugi consigam namorar um pouco. Embora o comerciante esteja ansiando isso visivelmente, ele reluta em deixar a filha, como um bom pai coruja. A criança, por outro lado, mal considera sua ausência, facilmente distraída.
...
- Suzaku? Suzaku, cadê a Lili? Você está com ela? – a voz de Euphemia some de repente ao ver o caminho até o seu quarto coberto com pétalas de rosas, então ela decide fechar a porta da entrada de casa e depositar a bolsa no sofá pra seguir a trilha – Suzu? O que é isso? – o sorriso divertido de curiosidade em seus lábios se transforma em surpresa ao ver os lençóis da cama, limpos e perfumados, no ambiente suavemente escuro – Por que as cortinas estão fechadas? E esse som...?
- É a nossa música. – seu esposo surge atrás de si, fazendo-a rir depois do susto – E isto tudo é para termos um momento só nosso.
- Eu adorei. – confessa ao iniciar um abraço – Mas espere: onde a Lili está?
- Eu pedi para a C.C. tomar conta dela por um tempinho. Lili está em boas mãos.
- Eu sei. Mesmo assim, não acha que estamos abusando pedindo um favor agora?
- Nem pensar. Nós merecemos um descanso. – Suzaku começa a dançar lentamente no ritmo da melodia, guiando os passos – Essa não é uma das vantagens de ter amigos?
- É que eles ainda não nos pediram nada. E a Lili nunca se separou de nós. E se...?
- Euphe, relaxe! – ele desliza as mãos das costas pra cintura dela – Podemos pagar esse favor fazendo a mesma coisa para eles depois. Agora apenas esqueça que somos mãe e pai e vamos aproveitar a tarde como marido e mulher de novo.
- Certo. – os olhos da mulher tornam a brilhar de emoção, e passados alguns minutos de dança, a ruborizada Euphe se afasta um pouco do abraço – Bom... Na verdade, recebi umas recomendações e comprei algo me preparando para este momento.
- O que é? – o homem lhe observa ir ao banheiro e voltar com um frasco na mão, entregando-o em seguida – Um lubrificante? Para lubrificar o quê? – o Kururugi arqueia uma sobrancelha enquanto fita o semblante corado da esposa, até finalmente entender – Ah sim! Tudo bem... – desta vez são suas bochechas que aquecem, e entre a dúvida de tapar parte do seu rosto com a mão esquerda ou sorrir, ele decide confessar algo também – Perguntei à sua médica quais posições podemos tentar para você não sentir desconforto.
- Você fez o quê?! Ai meus Deus, Suzaku! – o par acaba rindo conforme a vergonha acomete a dama, escondendo a fronte inteira em meio as palmas.
- Ei, fica calma! – o comerciante tenta afastar seus braços – Podemos deitar lado a lado na cama só fazendo nada. O que eu mais quero é ficar a sós com você.
- Se disser isso assim eu não tenho como recusar. Mas... Eu quero tentar também.
- Caramba, o meu coração! – Suzaku toca o próprio peito, fechando os olhos – Tem como ser um pouco menos linda? Eu posso ter um ataque cardíaco a qualquer minuto! – os dois riem de novo e iniciam outro abraço, se beijando na sequência.
...
- O que a Liliane está fazendo aqui? – Lelouch questiona para a esposa ao chegar em casa, observando a pequena bater as mãos nos brinquedos de Satori ao seu lado.
- Suzaku me pediu para tomar conta dela. Ele queria preparar uma surpresa para a Euphemia, que tinha ido ver o andamento da construção da floricultura. – C.C. esclarece sentada no sofá, onde logo o marido se acomoda após afrouxar o nó da gravata – Mesmo tão nova, ela já é mandona. – o par dá uma risada ao vê-la soltar gritinhos para o filho.
- Isso é coisa de mulher mais velha? Porque a Lili é mais velha que o Satori e você mais velha do que eu? – ele se volta para ela, que ao invés de responder apenas o beija.
...
{Nove meses depois}

- Obrigado por se oferecerem para cuidar do Satori hoje. – Lelouch fita Suzaku, que carrega seu filho dorminhoco em um bebê conforto, e Euphemia, colocando Liliane no seu carrinho – Precisamos muito de um tempo para nós.
- Sem problema, nós entendemos. – o comerciante responde sorrindo, balançando uma das mãos – Vocês já nos ajudaram muito; temos que retribuir.
- Ele vai se distrair no parque. Especialmente porque estamos levando o Arthur. – sua esposa olha o gatinho dos Lamperouge deitado na grade abaixo do carrinho – Ele se apegou mesmo às crianças. Não é ótimo?!
- Bom, eu coloquei na bolsa do Satori tudo que podem precisar caso ele comece a chorar. – C.C. informa ao entregar a bagagem para o Kururugi – Espero que não aconteça.
- Se acontecer, não se preocupe; Suzu e eu daremos um jeito. Voltaremos mais tarde pra comemorar a festa de aniversário conjunta das crianças. Aproveitem o dia! – os casais acenam um para o outro até os donos da doceria, e de uma nova floricultura, irem embora.
- Ah, nem acredito que estamos sozinhos! – o empresário suspira encarando o teto, logo transferindo as mãos da lombar para os ombros de sua secretária ao sorrir na malícia – Melhor subirmos para aproveitar no quarto enquanto os empregados arrumam as coisas para a festa aqui embaixo. – neste momento, a mulher se vira para ele com preocupação.
- Não sei não, Lelouch. Será que fizemos o certo deixando Satori com eles? Você sabe que ele sempre chora quando nenhum de nós dois está por perto.
- Com certeza eu me lembro disso. É difícil esquecer que, quando Satori tinha três meses, eu voltei pra casa mais cedo, com a ilusão de nós dois podermos brincar um pouco enquanto ele dormia, e o máximo que conseguimos foi insônia e frustração. – ele esboça o princípio de uma risada por vê-la achar graça – Tem sido assim desde então, e admito que sinto um pouco de inveja daqueles dois, pela Liliane ter um sono tão pesado.
- É... Confesso que eu também tenho uma pontinha de inveja. – C.C. toca o peito do papai com as palmas – A minha gravidez foi mais tranquila do que a da Euphe, mas agora pareço estar do outro lado da balança. O que compensa é saber o quanto Satori quer ficar comigo, porque a Lili é mais apegada ao Suzaku.
- Falando assim até parece que está competindo com a Euphe para ver quem recebe mais amor. – os dois riem – Eu não esperava que aquela sua ameaça fosse séria, quando disse que poderia levar até um ano para fazermos sexo de novo. Mesmo não tendo sido culpa de ninguém, não faz mais brincadeiras do tipo. – ela dá outra risada com o pedido.
- Ah, mas nós conseguimos dar umas escapadinhas de preliminares nos intervalos de tempo. A maior pausa que já fizemos foi entre o sétimo mês da minha gestação e os três meses de idade do Satori. – a mamãe faz uma pequena reflexão – Quer saber, vamos aproveitar mesmo! Quem sabe quando as coisas vão mudar de novo. Vamos tentar!

Ela puxa o marido pela mão em direção à escadaria, e assim que chegam no quarto, os dois não perdem tempo em trocar amassos. Colocando sua gravata do lado de fora da porta, pendurada na maçaneta, o empresário apenas se ocupa em retirar seus sapatos e as meias depois de girar a chave na fechadura, pois sua secretária logo cuida de arrancar o resto das roupas. Tendo recebido dicas do melhor amigo há alguns dias, Lelouch trata de excitar C.C. a princípio; e reacender sua libido é tarefa fácil, sabendo seus pontos fracos.
Mais tarde, na hora da festa de aniversário conjunta no jardim da mansão, os últimos retoques são feitos na decoração antes dos convidados chegarem. As mesas são servidas com salgados variados, dentre eles, como não poderia faltar, fatias de pizza. Após duas horas de música alegre e retratos tirados por fotógrafos contratados e pelos paparazzi que cercam a área de fora, chega o momento das felicitações cantadas.
As crianças, um tanto incomodadas com as roupinhas sociais, são situadas atrás da comprida mesa com petiscos açucarados da doceria dos Kururugi. Enquanto Satori olha hipnotizado para as velas sobre o bolo, Liliane consegue tirar o nariz vermelho do palhaço próximo a ela, causando o choro de algumas crianças que achavam o enfeite real. Neste instante, a senhora Lamperouge fita o companheiro com um sorriso.

- E o jogo acaba de virar. – ela sussurra, provocando uma gargalhada dele.
...
{Sete anos depois}

Como vem sendo feito desde o seu primeiro ano de vida, Satori e Liliane celebrarão seu aniversário de oito anos juntos novamente. Antes da festa surpresa planejada para esta noite, suas mães tiveram a ideia de organizar um piquenique pela manhã, apenas para os membros mais próximos da família. Assim, os pais das crianças convocaram Nunnally e trouxeram o gatinho Arthur até uma campina, perto da praça nas redondezas da mansão dos Lamperouge, onde C.C. e Lelouch já se encontraram várias vezes.
Enquanto o menino tira o bichano de perto de Suzaku, salvando-o da ameaça de ser azunhado, sua tia ensina a garota a fazer uma coroa de flores. Conforme crescem, todos os dias fica mais evidente sua semelhança física com os genitores, embora ele seja mais gentil e um tanto emotivo, e ela enérgica e madura para sua idade.

- Por que Arthur é tão cismado com você, Suzu? – Euphemia ri ao colocar um bolo sobre a toalha onde quase todos estão acomodados.
- Eu sei lá! Esse gato só gosta de mulher! – a defesa faz as genetrizes rirem de novo.
- Não é verdade. Ele gosta de mim. – o empresário se pronuncia e os quatro olham para Satori quando escutam sua risada, vendo-o correr atrás do gato – E do Tori também.
- Não é bom desfrutar um clima assim? – a secretária suspira e os outros concordam, sentindo a brisa fresca até a outra parte do grupo chegar perto.
- Gente, vamos tirar uma foto! – a cadeirante pede, mostrando sua câmera.

Depois de muitas fotos, a última é com Nunnally, Lelouch e Suzaku. C.C. ajuda a moça a sair da cadeira de rodas e sentar entre os dois; depois corre até a amiga, que está pronta para bater o retrato. De repente, as crianças entram na cena. Liliane, em seu vestido rosa de tom mais claro que o bolero, põe na cabeça do padrinho sua coroa de flores branca recém-pronta, simultaneamente à mordida de Arthur no braço esquerdo do comerciante ocorrida antes de Satori poder segurá-lo. Achando graça, todos decidem manter a foto.

- Lili, você é muito agitada, minha filha! – Euphe puxa a bochecha direita da garota – Dê um descanso para sua mamãe! Eu não tenho sossego com você desde que começou a me chutar para nascer, e antes mesmo de completar nove meses!
- Foram muitos alarmes falsos. – o Kururugi dá um sorriso de lado – Porém ela não dá trabalho para dormir desde bebê. Parece um anjo que desliga com interruptor da soneca.
- Não tem graça, papai! E a culpa não é minha, mamãe. O tio Lulu diz que é porque você comeu muito açúcar quando estava grávida de mim.
- Isso é verdade. – o pai da menina comenta, logo espremendo os lábios ao ver a careta da esposa, mas quando as bochechas dela inflam de irritação, ele acaba escondendo a sua expressão de alegria com a mão direita – Ai Deus, você é tão fofa!
- Ora, parem de me provocar vocês três! – a mãe balança os punhos.
- Eu ainda não disse nada. – o Lamperouge ri maliciosamente.
- Mãe, eu te dei trabalho? – Satori fita C.C. com curiosidade, fazendo-a sorrir ao dobrar a gola da camisa branca dele e bater em sua calça cinza para tirar a poeira.
- Não. Na verdade, você sempre foi uma criança muito tranquila; só chorava quando não via seu pai ou a mim por perto. A minha barriga nem cresceu muito durante a gravidez. Às vezes eu até me esquecia que você ia nascer.
- Você esquecia de mim? – os olhos do menino começam a lacrimejar de repente, provocando aflição na genetriz e algumas risadas abafadas dos outros.
- Não, não! Claro que não! Eu nunca me esqueceria de você! – ela o abraça contra o peito, estapeando o marido risonho com a mão livre.
- Ei Tori, vamos comer bolo agora! – Liliane sugere fitando o amigo.
- Tudo bem. – o pequeno limpa o princípio de choro dos olhos, voltando a sorrir rapidamente quando a menina lhe entrega um dos pratos sobre a toalha de piquenique.
- Temos que provar devagar pra escolher o sabor do nosso bolo de casamento! – ela complementa subitamente, roubando um pouco do chantilly no topo do bolo e causando um choque coletivo que faz o garoto derrubar seu prato e o pai dela um garfo – O que foi?
- Lili, sua mãe disse para não ser impaciente! – Suzaku repreende com nervosismo.
- Não me coloque no meio quanto a isso. Eu não vejo problema.
- Euphe, me dá um apoio aqui! – ele pede enquanto a filha ergue uma sobrancelha.
- Eu disse que meu filho é irresistível! – o Lamperouge se vangloria.
- Mas é claro; puxou a mãe. – C.C. enrola um pouco de queijo da pizza em mãos e lambe o indicador, rindo assim como os outros da careta dele – Somos igual uma generosa fatia de pizza. E agora que você também a aprecia, diga se não é uma invenção abençoada?!
- Então, basicamente, eu deveria agradecer à pizza por ter nos unido?
- E por tudo mais. Eu disse que faria bem comer muita pizza durante a gravidez. – ela furta um beijo no sorriso bobo do marido – Nunca contrarie a imperatriz Lamperouge.

Fim
Agora Para Valer!

É isso aí meu povo, mais uma fanfic revisada e terminada! Quem gostou levanta a mão! Depois me digam quem levantou! Kkk Bem, teve uma cena de referência a um filme neste capítulo especial. Alguém captou? Mas também, não era difícil, né?! Kkk Eu tentei incrementar o final com cenas fofas e sexy, mas não deu para estender muito as partes mais calientes.
Futuramente eu penso em fazer outra fic de Code Geass, e aí posso caprichar nessa parte para quem gosta, mas por enquanto, eu ainda tenho que terminar outras histórias inacabadas. Prometi a mim mesma nunca mais publicar uma fic sem antes estar finalizada, então agora vou tomar vergonha na cara e escrever o que falta. Assim sendo, por enquanto é só, pessoal! ^^

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