terça-feira, 17 de outubro de 2017
Especial
Especial
Estamos em um excepcional feriado. Toda a nossa galera resolveu vir para a praia, e agora que Natsu e eu estamos juntos oficialmente, não preciso me preocupar em ficar segurando vela. Só com os comentários maliciosos, após ele dizer na cara dura que nós passamos a noite toda fazendo amor. Tentei achar na areia algum buraco onde pudesse me enterrar, e até cogitei cavar um com a pazinha de brinquedo de um garoto brincando com os amigos perto do mar, mas as garotas não deixaram.
Logo meu constrangimento sumiu. Embora seja sem noção, o Dragneel é amoroso e gentil, além de um comediante perfeito. Ele sempre me fez rir e ainda hoje consegue ser a alegria de todas as reuniões. Todos riem das besteiras dele, até esse monte de gente estranha olhando para nós das outras barracas. Quem diria, tenho o melhor namorado do mundo! E acho justo mostrar isto àquelas sirigaitas nos encarando das cadeiras de praia.
- Natsu, você pode passar protetor nas minhas costas? – entrego o frasco a ele.
- Claro! – o sorriso mais lindo do mundo e só pra mim; moças, morram de inveja!
- Bem lembrado Lucy! Jellal, eu quero que você passe em mim também.
- O-Ok. – pobre Jellal, ainda não se adaptou aos gestos meio eróticos em público; ele nem tem coragem de beijar a Erza na frente dos outros se ela não tomar a iniciativa!
- Quer que eu passe em você também, Juvia? – Gray oferece, pegando o protetor na bolsa dela; o mesmo que perguntar se macaco quer banana.
- Sim! Pode passar em todo o corpo da Juvia! – e ela por acaso ia negar?
Gajeel olha sugestivamente para Levy, mas ela está muito ocupada lendo um livro novo. Tadinho dele. As prioridades dela sempre foram estudar e colecionar livros, mas se não começar a tomar conta do namorado, o coitado vai acabar se cansando. Preciso me lembrar de dar uma dura nela depois...
- Obrigada Nat. – beijo seu nariz, me certificando com o canto dos olhos de estar sendo observada por cada fura-olho.
- Tudo bem. Agora, você pode passar em mim também? – sorrio em afirmação, pronta pra pegar o protetor solar das mãos dele, quando Natsu enrola o indicador direito nos cordões de cima do meu biquíni e se aproxima do meu rosto, sussurrando corado e com um olhar sério – Ei Lucy, chega mais perto. Eu quero que os caras olhando para cá saibam que você é a minha garota.
Minha santa Mãe, os pelos do meu corpo se eriçaram por inteiro! Então ele tinha o mesmo plano em mente? Ora, que ciumento! Neste caso, não vejo razão para negar um show particular. Tentando ignorar os olhares insinuantes dos nossos amigos, afasto das suas costas as pontas do cachecol amarrado na sua cabeça, jogo para trás meus cabelos, atados em marias-chiquinhas, e colo meus seios atrás dele, abraçando-o pelo pescoço.
Peço junto ao seu ouvido que fique quietinho e, com os dedos esquerdos firmes no ombro direito do meu namorado, apoio o joelho na sua lombar e o puxo para trás. A sua coluna faz um estalo e ele resmunga no começo, mas logo se sente mais aliviado.
- Que demais! Onde aprendeu a fazer isto? – sorrio e me aproximo de sua orelha.
- Com a Erza. Só não conte para o Jellal, porque ela pretende usar este truque nele mais tarde. – nós damos risada.
- Ei vocês, se desgrudem um pouco e vamos jogar vôlei! – nossa titânia sugere – Garotas contra rapazes, que tal? Quem vencer pode pedir ao seu par o que quiser.
- Adorei a ideia! – Natsu levanta – Vamos lá! Eu tô pegando fogo! – não duvido.
- Anda Levy, larga esse livro e vamos jogar! – tomo o objeto de suas mãos e deixo a página marcada antes de fecha-lo.
- Ah gente, eu não sou atlética. – ela resmunga, então chego perto da sua orelha.
- Não quer dar uma ordem no Gajeel e ser a pessoa ativa desta relação para variar? É a sua chance! – a McGarden cora e pensa um pouco, aceitando logo em seguida.
Depois de muitos saques, a maioria entre Erza contra Natsu e Gray, os meninos acabam ganhando. Com os bofes para fora, Levy me fuzila silenciosamente e eu preciso pedir desculpas, juntando as mãos; ela, por certo, vai sofrer o pão que o Diabo amassou com o Gajeel agora, especialmente porque deve estar na seca. Estou curiosa para saber o que o Natsu vai querer de mim, o tipo de pedido obsceno que pode estar a caminho.
Talvez suas ideias não tenham nada a ver com o que estou imaginando e eu devo mesmo ter virado uma pervertida. Horas mais tarde, após tomar sundae, jogar frisbee e comer uma porção de batatinhas ao molho, resolvemos nadar. Procuramos nos revezar em quartetos para tomar conta das coisas, e quando chega a minha vez e a do Natsu, nós deixamos Gajeel e Levy debaixo da barraca, montada na sombra de um coqueiro.
Com certeza meu namorado tem alguma coisa em mente, só me resta saber o quê, porque esse papo de “vamos catar conchinhas” é muito velho. Vá saber o que se passou na cabeça daqueles dois para terem liberado a gente! O Dragneel me leva para longe dos olhos de todos, na outra ponta da praia, onde a areia se mistura com o monte de grama, e me prensa contra o rochedo mais próximo, que serve de muro.
Agora sei qual era seu plano, e gostei. Isto, provavelmente, faz de mim uma tarada mesmo. Bom, tanto faz! Debaixo do sol quente, nos escondemos feito dois adolescentes apaixonados. Sentamos na grama, na mesma posição em que estávamos da primeira vez fazendo amor: ele com a calça já caindo abaixo da virilha e eu em cima, sentada no seu colo. Natsu não tarda a puxar o laço da parte de cima do meu biquíni, assim como antes.
A diferença é que a outra mão se apressa em puxar também o nó dos cordões nas costas, enquanto passa pela minha cintura e abaixa a calcinha. Sua boca abarca logo o meu mamilo esquerdo, e novamente acontece o déjà-vu da minha cabeça pendendo para trás enquanto cravo as unhas em seus ombros. Ouço as ondas do mar por um tempo, e depois... Não lembro nem mais de como é respirar!
- Natsu, todos vão ver! – consigo dizer ofegante e o safado só ri.
- Estamos bem escondidos Lucy, não precisa ficar com tanto medo. – ele responde também com pouco fôlego – Agora, rebola para mim, vai.
Ah maldito Dragneel, sexy e incansável dragão maravilhoso da minha vida! Meus quadris seguem à risca seu pedido e eu passo a me movimentar sem pudor. Ainda tenho medo de ser vista, contudo só dá para me preocupar com uma coisa de cada vez, e agora a minha prioridade é o Natsu. Se acabarmos rápido, o pessoal do outro lado da areia, ou nadando, com sorte não vai ver a gente. Ah tá, bela ilusão!
Meu amante é insaciável e funciona a base de comida. Nós almoçamos há pouco, então é claro que ele não se cansará logo! Mas quanto tempo eu consigo aguentar?
...
Já se passaram duas horas. Estou completamente exausta, e essa maratona de sexo entre Natsu e eu, com alguns intervalos de minuto, não foi interrompida por terceiros. É mesmo uma sorte do além! Imagino o que os outros andaram fazendo nesse meio tempo para não terem vindo aqui nos incomodar. É bem capaz de terem tido a mesma ideia que a gente. Bom, o importante é que estamos aproveitando a tranquilidade da praia debaixo de um coqueiro, ainda longe de todo mundo, deitados na areia.
- Ah, isto é tão bom! – escuto meu amado falar sorrindo, me abraçando mais forte.
- Se é! – me encolho entre seus braços e suspiramos ao mesmo tempo – Levy teve a ideia de nós irmos jantar todos juntos mais tarde, e depois jogarmos no salão do hotel que alugamos para passar a noite.
- Pode ser. – pelo tom da voz dele, parece que vai dormir logo.
- Natsu? – ele ficou quieto de repente – Natsu? Você... Caramba, já dormiu? Que rápido! – oh, é tão fofo ver este bobo dormindo que dá vontade de rir – Bom, tanto faz... Podemos encontrar os outros depois.
Dando de ombros, fecho os olhos e deito a cabeça no peito dele. Aqui deste lado da praia o calor do sol não é tão forte, e dá mesmo uma sonolência. Ainda é cedo; que mal pode haver em algumas horas de sono, certo?!
...
AH! DROGA, DROGA, DROGA! Já é muito tarde! A menos que este relógio de pulso esteja errado. O pessoal vai me matar, com certeza! Preciso acordar o Natsu!
- Natsu! Acorda Natsu, anda! – sacudo-o de um lado para o outro; mas que diabo de sono pesado é este, heim?
- Ah, me deixa dormir só mais um pouquinho Lucy! Eu quero ficar com a Lucy! – isto não fez sentido, mas é muito fofo – Lucy... – oh, ele está sonhando comigo; porém, vou ter que acordá-lo na marra!
- NATSU! – o coitado senta assustado e começa a olhar para os lados.
- Lucy? – percebendo que não tem perigo, o dorminhoco coça os olhos e boceja – Boa noite. Que horas são? Parece bem tarde. Ficamos aqui a tarde toda?
- Sim! Já deve ter passado das sete, mas talvez dê tempo de nos encontrarmos com os outros. Só temos que...
- Ah Lucy, precisamos ir mesmo? Podemos pedir alguma coisa para comer pelo serviço de quarto. O pessoal vai entender.
- Deixa de ser preguiçoso! – digo já levantando – Viemos aqui nos divertir.
- Eu certamente me diverti; você não? – não distorça o significado das coisas!
- Entendeu o que eu quis dizer! Vamos nos encontrar com todo mundo e depois voltamos para o quarto. – ele também levanta, limpando a areia do calção.
- Ok, você manda. – gostei de como isto soou – E se perguntarem onde andamos?
- Bem, graças a você todos já sabem que começamos nosso namoro fazendo amor pela noite inteira, então não faz lá muita diferença dizer o que fizemos à tarde também, mas tente amenizar, por favor!
- Vai ser difícil! – não ria, desgraça – Sei que nada no cardápio será mais gostoso do que você, então completamos a refeição mais tarde, né Lucy?! – e não fale como se eu fosse um pedaço de carne!
- Seu pervertido! – não resisto e acabo rindo junto quando sou abraçada – Você só pensa nisto? Podíamos aproveitar nosso tempo de outras maneiras.
- Claro. O que eu quero é aproveitar com você o mesmo tanto de tempo que perdi quando ficamos longe. Se eu soubesse antes como é bom fazer amor ou sexo selvagem contigo, teria arranjado uma desculpa para me aproximar antes da festa da Mira!
- Ora... – agora ele conseguiu me deixar constrangida – Pois na festa você parecia indeciso sobre ficar perto de mim.
- Mas eu não te disse que quando soube que você ia à festa, até fiz questão de me arrumar melhor? Eu já te achava uma garota interessante desde o colégio, só que fiquei nervoso quando a Mira quis nos aproximar. Depois tomei coragem. Mas os outros meio que me deram uma força também. – o Dragneel sorri maliciosamente – E aí você tentou me seduzir. Eu não ia deixar essa chance passar. – eu coro e abro um sorriso indignado.
- Ei, não fale como se eu fosse a pervertida da história! Só estava preocupada de também perder a oportunidade de ficar com você. – agora nós dois enrubescemos e ele desvia o olhar; sem jeito o Natsu fica ainda mais lindo – Me esforcei para ficar atraente para você. Não sabia se tinha reparado em mim.
- Como não ia reparar na garota mais estranha que eu já conheci?
- Por que fica o tempo todo dizendo que eu sou “estranha”?
- Porque você é diferente de todas as outras mulheres; é especial. Principalmente para mim. – chega Senhor, minhas pernas amoleceram!
- Sinceramente, não esperava que você pudesse dizer algo tão romântico assim.
- Também não esperava que você crescesse tanto! – ele ri ao apertar meus seios.
- Estava demorando... – suspiro entre o sorriso, me agarrando ao seu braço – Pois vamos logo ver nossos amigos, que mais tarde eu te deixo medir o meu crescimento.
...
Com sorte, conseguimos achar todo mundo no restaurante do hotel e eles ainda estavam escolhendo a comida. Os meninos se fartaram de tanto comer, com exceção do Jellal, que é menos guloso. De sobremesa, a Erza pediu um bolo de morango suficiente pra três pessoas comerem, mas ela devorou tudo só. Na hora de dormir, nos despedimos e cada casal foi para o seu quarto alugado.
Agora, Natsu e eu estamos nos aprontando para dormir, revezando o banheiro. Ele queria entrar junto comigo, mas achei um pouco cedo. Sei que não tem lá muita lógica se já dormimos juntos, só que existem certos limites na relação. Ontem não dividimos o mesmo espaço na banheira ou no chuveiro, embora tenhamos tido nossa segunda rodada de amor, porque penso que sempre é mais interessante fazer mistério em certas coisas.
Aprendi com a mamãe que homens sempre são atraídos pela complicação; quanto mais difícil for alcançar, mais eles vão tentar. Se deixar meu namorado curioso em saber como é tomar banho comigo, mais ele vai querer. Pensando bem, pode ser interessante fazer mistério com os modelos das minhas calcinhas também. É excitante! E agora não há mais como negar: virei mesmo uma garota depravada.
Desculpem pai e mãe, não sei mais quem eu sou, e a culpa é do Dragneel! Aquele safado me corrompeu! Só não sei se é ruim me sentir bem com isto...
- Natsu, eu estou saindo! – aviso antes de abrir a porta do banheiro, mas nem sinal de vida – Natsu? – de repente ele me agarra por trás e acabo pulando com o susto – Ai Deus, quer me matar do coração, idiota?
- Claro que não! Se você morrer, eu morro junto! – é uma declaração pesada para um relacionamento novo; penso se Natsu sempre me amou escondido como eu fazia.
- Ei Nat... Você nunca disse que me ama. Sabe... Eu tenho te observado por muito tempo esses anos e acabei me apaixonando antes que percebesse. Quero saber agora se você me ama. Ama? – peguei pesado?
- É claro que eu te amo, Lucy! – ele me vira de frente e percebo sua quase nudez, com uma blusa fina e a cueca – Nunca duvide disto: eu amo você e quero te proteger enquanto viver! Não me importa se parece esquisito dizer isto agora; é como me sinto. Eu fiquei deprimido no meio tempo em que não nos vimos, da universidade ao trabalho.
- Natsu... – agora conseguiu me fazer chorar – De fato, se isto não é um indicador de dependência emocional, não sei mais o que é. – brinco – Fico tão feliz em saber!
- Posso repetir quantas vezes você quiser. – assim vou derreter em lágrimas – Ah Lucy, não chora! Não gosto de te ver chorar.
- Estou chorando de felicidade, não se preocupe. – me afasto e sorrio mais quando ele seca meu rosto – A culpa disto é só sua, por ser tão imprevisível! Uma hora me faz rir, na outra diz coisas bonitas que me fazem chorar, e então... – pauso envergonhada e o danado parece ter entendido, sorrindo maliciosamente.
- Lucy, tendo pensamentos pervertidos?! – não me faça corar ainda mais!
- Você também, criatura perversa! Nem suspeitava que fosse assim. Pra mim você era o mais inocente da turma.
- Mas acima de tudo eu sou um homem, Lucy. Como você acha que eu me sentia quando te via desfilar pelos corredores da escola com aquela saia curta?
- E que culpa eu tinha? A saia fazia parte do uniforme, não tinha escolha!
- Tinha na universidade que fizemos com a turma, e mesmo assim continuava me provocando. – as mãos dele escorregam para minha cintura e eu, involuntariamente, rio – Sua malvada estranha e sexy.
- Eu arrisquei sem saber que você me amava, afinal, sua namorada era a Lisanna.
- Disse bem, “era”. Agora é você, e não pretendo trocar de namorada de novo.
- Então está tudo bem se eu te beijar? – ambos sorrimos e juntamos nossos lábios.
Novamente sobe um interminável fogo pelas minhas costas. É um arrepio bom e doloroso ao mesmo tempo, do tipo que te deixa com gosto de quero mais e um medo de experimentar o próximo pedaço. Mas sei que nunca vou me saciar do Natsu, e talvez ele também não vai cansar de mim. Pelo menos eu farei todo o possível para que isto nunca aconteça. Sendo assim, vou tratar de aproveitar esta e todas as noites à frente!
- Então namorada, pronta para mais uma noite de amor? – o Dragneel me empurra até a cama, jogando toalha e roupão no chão.
- Se você prometer que vai me deixar dormir por mais de três horas, tudo bem.
- Vou pensar no seu caso. – isto quer dizer não – Agora, como quer curtir a noite?
- Está me perguntando a posição da minha preferência ou outra coisa?
- Estava pensando em pedir serviço de quarto e assistir um filme depois da nossa terceira rodada, mas esta informação é mais interessante. O que você prefere? – eu não me seguro e começo a rir.
- Seu palhaço! – nós deitamos e continuamos com os amassos enquanto o ajudo a tirar a roupa bem depressa.
- Deite sobre mim, princesa. – ele pede sussurrando no meu ouvido.
Arrepiada, assim eu faço e fico por cima. Natsu abre suas pernas para acolher as minhas e abraça minha cintura, me penetrando de uma vez. Solto um grito de surpresa e aperto o cabelo dele com a mão esquerda, agarrando o travesseiro que apoia sua cabeça com a direita. Durante muito tempo nos mantemos nesta posição, mexendo os quadris sincronicamente. Devo dizer que ele fica mais sexy com esta expressão concentrada e erótica de olhos fechados, gemendo tanto quanto eu.
Logo é a sua vez de ficar por cima. Agora que sei o tamanho do afeto que o meu dragão nutre por mim, me sinto mais desinibida, relaxada e feliz. Tenho coragem até de experimentar contrair os músculos da minha intimidade propositalmente ao longo da penetração, e o Dragneel sente a provocação. Tanto que, na hora de devolver, ele aperta meu clitóris com o polegar, me fazendo tremer com mais força.
Sem querer deixar barato, em seguida eu o empurro devagar para trás, deitando-o e montando ereta sobre ele. Levanto o quadril a ponto de quase colocar para fora o seu membro e começo a fazer círculos com a cintura, massageando o resto da extensão com as mãos. Mesmo sendo difícil, me seguro pra resistir às suas tentativas de me puxar para baixo, até finalmente ouvi-lo pedir que o deixe gozar. Como poderia dizer não?
Eu deito sobre seu peito, afundando-o outra vez dentro de mim, e retribuo as suas lambidas em meus mamilos fazendo igual nele. Natsu agarra minhas nádegas com força, convencendo meu corpo a seguir o ritmo frenético que deseja, e pouco depois senta com minhas pernas à sua volta, tornando a me beijar. Nossos peitos colidem, nossos mamilos roçam uns nos outros, nosso suor e o calor acumulado deixam a situação mais dolorosa.
A parte boa é que é uma dor gostosa, que causa ansiedade de terminar e retomar toda a diversão de novo. Logo nós trocamos de posição novamente, e desta vez ele fica por trás de mim, me penetrando já num ritmo acelerado. Meu corpo está tão mole que não consigo manter mais do que o quadril levantado, e isto com a ajuda do meu amado. Ele se curva para frente, lambendo e mordendo minha orelha, sussurrando meu nome.
Com o pedido corriqueiro ao final de quase toda rodada de sexo que fazemos, eu gozo para o Natsu, que desta vez ainda demora mais um tempo de estocadas até também se aliviar em frisson, esfregando meu clitóris de novo e um dos bicos de meus seios no processo. Nisto não dá para impedir que meu ápice chegue novamente; como se fizesse questão. A compressão no meu interior fortifica a intensidade da ejaculação dele.
Finalmente atingimos o orgasmo. Nunca vou me cansar desta explosão estelar.
- Que tal assistir a um filme agora e a gente continua depois? – fico admirada por ele fazer a proposta, e até por conseguir fôlego para falar uma frase inteira.
- Tá ótimo. – respondo ofegante, mas o sossego dura pouco, porque logo achamos um canal de filmes pornô na televisão, e após três minutos assistindo recomeçamos tudo com a posição 69 – Ok, vamos dar mais uma pausa!
- Certo! – ele ri com a respiração pesada, de braços abertos enquanto abraço sua cintura – Ei Lucy, o que você diria se eu... – Natsu pausa de repente, talvez repensando a pergunta – Se eu te pedisse em casamento? – se me pedisse em... OI?
- “Casamento”? – eu me apoio no cotovelo esquerdo para levantar o quanto dá, devido a condição fragilizada – Como assim?
- É que eu tava pensando: você me ama, eu te amo, então por que nós não ficamos juntos logo? Sabe, como a lei requer? Além do mais, eu andei gozando dentro de você.
- Eu estou em dias seguros... Espera, Natsu, começamos a namorar faz só um dia!
- A gente se conhece há bem mais tempo. Não éramos tão próximos, mas sempre fomos amigos. E você mesma disse que isto basta para dispensarmos formalidades.
- Sim, mas... Estava pensando em morarmos juntos...
- Então?! – Natsu senta – Para quê passar por quatro ou cinco anos de namoro se já temos certeza do que sentimos? Conhecemos um ao outro.
- Sim, mas será que o suficiente? Não acha que casar é um passo grande demais?
- Eu tenho certeza que quero ficar com você para o resto da vida, Lucy. Você não?
- Bem... Sim, eu quero, mas não precisamos seguir à risca o que a sociedade quer, nem precisa ser tão rápido assim. – é minha vez de levantar – Casamento é algo sério. Mesmo que haja divórcio, não é uma decisão pra ser tomada do nada. Podíamos esperar.
- O quê? Eu não quero correr o risco de te perder para outro cara!
- Isto não vai acontecer. – eu acabo sorrindo – É você quem eu amo, seu bobo.
- Pois então Lucy, pensa só nisto: nos casamos, compramos nossa própria casinha e começamos a criar nossos trinta filhos! Não é uma ótima ideia? – de fato, parece um sonho maravilhoso demais para ser verdade.
- Peraí, “trinta filhos”? – excerto por esta parte – Está de brincadeira? E por acaso eu tenho cara de coelha? – ele ri.
- Fofa você é. – ergo uma sobrancelha, meio que contendo minha recaída pelo seu sorriso encantador – Tudo bem, você venceu!... Vinte?
- Natsu! – ameaço bater nele e o safado só ri, então acabo rindo junto; é melhor parar de resistir, pois a lista de desculpas vai esgotar – Acha mesmo que será tão fácil?
- “Fácil” não. Nós vamos brigar umas vezes, mas no final podemos sempre fazer amor para o pedido de desculpa ter mais efeito. – rimos novamente.
- Sexo não resolve todos os problemas.
- Não, mas alivia a maioria deles. – o Dragneel devolve circulando minha cintura – E eu não pretendo desfazer o nosso relacionamento por pouca coisa.
- Sim, ninguém planeja essas coisas, mas pode acontecer. E se, em uma situação hipotética, um de nós adquirir uma crise de ciúme violenta, ou for rejeitado por algum familiar do outro, ou tiver uma doença venérea? – Natsu ergue uma sobrancelha.
- De onde você tira essas ideias doidas, heim? – desta vez, eu faço uma careta.
- Sou escritora nas horas vagas; às vezes elas surgem. Queria que fosse fácil assim quando preciso para publicar algum dos meus livros.
- Você escreveu livros? Legal! Eu quero ler!
- Ahá, olha aí, está vendo?! Nós não sabemos tudo um do outro!
- É, tá bom, tem razão... Então só precisamos resolver isto. – ele anuncia, ficando ereto e me soltando – Bom... Eu: gosto de comidas apimentadas, tenho um irmão mais velho, chamado Zeref, ganhei aquele cachecol – o Dragneel aponta para a peça jogada no chão – de presente de aniversário do meu pai aos sete anos; e um ano depois fiz esta cicatriz – desta vez, meu namorado estica seu pescoço para a direita – em mim mesmo, me arranhando sem querer; enjoo em qualquer meio de transporte em movimento e – Natsu sorri sedutoramente – sou louquinho por você, Lucy. – não posso evitar de sorrir e corar ao escutar isto, então abaixo um pouco a cabeça; estou sem argumentos.
- Dessas últimas informações eu já sabia. – aí ele vai e sorri do seu jeito mágico, só para piorar meu estado emocional – Já que é assim... Eu: escrevo livros; mas ainda não tive coragem de publicá-los porque nunca acho que estão prontos; sou filha única; e meus pais já não estão mais vivos; – percebo que meu ouvinte se solidariza com minha tristeza súbita pelo breve momento que chega – tenho um livro erótico que ganhei de presente da Levy; motivo pelo qual pareci meio à vontade com nossas brincadeiras; – e agora o Natsu abre um sorriso malicioso que me faz enrubescer, mas seguro um riso – já tive dificuldade de conseguir desconto em compras pelo meu poder de sedução falhar, mas também já fui muito assediada desde que minha aparência melhorou após a fase do colégio, – desta vez meu namorado parece dividido entre rir e ficar com ciúme – e nesse tempo já tinha uma queda do tamanho de um avião por você, Natsu Dragneel.
- Ah tinha? – ele volta a me abraçar com uma expressão convencida e eu rio.
- Você é doido! Mas... Não posso correr o risco de perder este sorriso encantador.
- Então você aceita casar comigo? – demoro um pouco, mas aceno em afirmação e meu noivo me abraça – Ah Lucy, que bom! Vamos contar para todo mundo de manhã!
- Espera aí, nada disto! Por enquanto nós só temos um acordo. Pra tudo ser oficial, eu preciso de uma aliança neste dedo aqui. – aponto o anelar – Aí estamos conversados.
- Tá bom, só não precisa tratar nosso casamento como um acordo bancário! – rio novamente – Sim, e antes que me esqueça, quem você quer de padrinhos e madrinhas?
- Podemos chamar todo mundo: Erza, Jellal, Juvia, Gray, Levy e Gajeel. E que tal Mirajane e Laxus? Ela praticamente nos uniu. Chamamos seu irmão também. O par dele pode ser minha prima Mavis. Ela é loira como a Michelle, mas é baixinha e mais fofa.
- Perfeito. Zeref gosta de loiras baixinhas e fofas. – será algum fetiche?
- As garotas terão boas sugestões para os modelos do vestido de noiva e dos delas.
- Agora ficou empolgada, é? – gargalhamos entre um novo beijo – Eu te amo.
- Eu também te amo. – acaricio seus cabelos – Apenas não prometo dar o tanto de filhos que você quer, meu dragão.
- Ah Lucy! – Natsu choraminga – Vamos fazer assim: dez está bom para você?
- Cinco e olhe lá, porque não vai ser você quem vai ter todas essas crianças!
- Mas é menos da metade da metade do que eu queria! Negocia melhor, Lucy!
Pois é. Pelo visto este crianção vai continuar assim pelo resto da vida. Meu lindo palhaço da Academia das Fadas, o grande amor da minha vida, o meu dragão ardente e futuro pai dos meus filhos... Natsu Dragneel.
Fim
Agora Para Valer!
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