A Dona do Pedaço

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sábado, 9 de janeiro de 2016

Trailer

Título: O Tesouro Mais Sagrado

Notas:
1: Noragami não é de minha autoria.
2: Todos os personagens fora do universo de Noragami são de minha autoria.
3: As imagens usadas nesta fanfic não me pertencem, mas as montagens dos capítulos 1, 8, 9 e 11 foram feitas por mim.
4: Palavras em negrito (letras escuras) são para enfatizar algo no diálogo. Palavras em itálico (letras inclinadas) diferenciam nomes de origem estrangeira. Palavras maiúsculas (A-B-C) servem como grito para os personagens. Palavras entre aspas (") representam uma leitura, conversa por telefone, um pensamento ou referências a coisas já mencionadas. Palavras entre parênteses [( )] são acréscimos para a história, como comentários meus sendo narradora/personagem ou informações relevantes.
5: Aconselho assistirem ao anime ou acompanharem o mangá, ou as duas coisas, pois alguns fatos da série serão retratados nesta fanfic.
6: Esta fanfic só está disponível para tradução em outras línguas. Sua publicação em outras áreas sem os direitos autorais é um caso de plágio.


Sinopse: "O que acontece quando um humano ora desejando algo?"
"Neste momento surge um deus, para conceder seu desejo."
"E você sabe qual é o único desejo que um deus não pode conceder?"
...
"O meu nome é Acácia. Eu sou uma alma errante."
"Mas uma Shinki sem mestre pode ser devorada por Ayakashis!"
"Antes eu fosse devorada, para não ser serva de alguém!"

Trailer

Há muito tempo atrás, nas entranhas da Floresta das Almas, dois deuses moravam em um fabuloso templo sobre as árvores, cercado de flores das mais variadas cores e na vigilância de lindas borboletas iluminadas. Esses Deuses da Fortuna eram totalmente devotos ao seu casamento e à felicidade dos humanos, mantendo sua própria crença nos caminhos do ciclo da vida. Para os dois, o amor era o mais puro dom divino.
Preetish, o deus do amor, pregava que essa emoção era a real fonte de força para qualquer forma de vida. Manisha, a deusa da mente e do desejo, dizia que a paixão era a sua mais fiel parceira e somente quando as duas emoções fossem conciliadas uma alma cumpriria seu papel na vida. O casal não apenas acreditava que os deuses e os humanos dependiam uns dos outros, como também insistiam em firmar laços entre os mundos.
Essas ideias não eram bem vistas pelos Deuses do Céu, então um dia, de repente, os dois deuses sumiram sem deixar rastros. Nenhum deus ousou acusar qualquer outro, mesmo aqueles que mais sentiram a falta dos amigos e de seus ensinamentos sábios. A história foi esquecida, deixada somente na memória de alguns poucos, até agora...
...
“- Acácia!” – uma mulher com rosto sombreado se reporta a uma pequena menina – “Eu vou sair por alguns instantes, então seja uma boa menina e me espere, certo?!”.
“- Mamãe, eu quero ir com você!” – a garotinha corre até a apressada senhora na porta, fazendo menção de segurar sua mão.
“- NÃO!” – a mais velha recua com um repentino olhar hostil, assustando a filha, mas logo suaviza a expressão cansada e coloca a bolsa no ombro, se abaixando até ficar na altura dela – “Eu prometo que volto pra você, está bem?! Fique aqui!”.

A menininha concorda a contragosto, confusa pela mãe estar levando uma mala de viagem se disse que vai voltar logo, mas fica quieta até a porta se fechar com um baque. Logo a cena muda, mostrando a mesma jovem dez anos depois em um quarto pequeno, abraçando as próprias pernas. Seu cabelo castanho cai um pouco além dos seus ombros, a pele normalmente rosada já de um tom pálido, enquanto a franja tapa os olhos verdes.
Do lado de fora, no corredor, um grupo de crianças ri, batendo na porta.

♪ “- Acácia espinhosa, ninguém te quer porque é maldosa!” ♫ – elas cantam, e então a mesma moça acorda assustada, se agarrando à mulher que a forçou a despertar.
- Está tudo bem minha criança, já passou. – ela sorri serena, passando a mão em seus cabelos bem quando o marido entra no quarto para confortar a moça também.
- Foi o mesmo pesadelo? – ele questiona preocupado, sentando-se na cama.
- Foi. – a jovem responde ainda abraçando a mais velha, as lágrimas de desespero correndo pelos olhos assustados – Por favor, façam isso parar!
- Não podemos meu amor, e você sabe disso. – a senhora afasta ela um pouco – A menos que concorde em ser nossa...
- Não, nunca! – a garota se distancia de vez – Não... Não é que eu não confie em vocês, mas não vou me tornar serva de alguém!
- Não te trataremos como serva, apenas como aliada. – o homem afirma, contudo ainda recebe uma negação de cabeça – Como queira.
- Você quer que eu prepare um chazinho, ou quem sabe se beber um leite morno o seu sono volte...?! – a moça responde com outra negativa, encolhendo-se como em seu sonho, entretanto logo se surpreende ao ganhar um abraço do feliz casal – Estamos aqui para você, minha linda borboleta. Pode acreditar em nós.
- Nunca a abandonaremos, nem Manisha e nem eu. Seremos sua família.
- Preetish e eu estaremos sempre ao seu lado, então pode contar o que quiser e nós a ouviremos a qualquer momento. Não precisa ficar mais com medo, Acácia.

A jovem não resiste e desata a chorar sobre o olhar dos dois deuses, liberando sua dor e, posteriormente, transformando o ar melancólico em um sorriso de paz e calma. O deus do amor a cobre quando pega no sono novamente, beijando sua testa, e a deusa da mente e do desejo apaga a luz do quarto de novo, mantendo uma luminária colorida bem ao lado da cama. Ambos se abraçam, observando sua protegida, e saem do aposento.
Em pouco tempo, a luminária psicodélica fica mais vibrante e as cores mudam rapidamente até parar no amarelo. Dentro dos sonhos de Acácia, o rosto de um rapaz da sua idade surge sorrindo e ele lhe estende a mão direita, chamando seu nome. Um calor maravilhoso inunda o peito dela, transmitindo bem estar, quando subitamente, ao lado do garoto, aparecem duas sombras. É um casal juvenil, cujos rostos ela não pode ver.
Juntos os três parecem com uma família e logo a moça se sente como uma intrusa. Seus olhos se abrem outra vez, e embora não desista de tentar pegar no sono, Acácia se levanta e vai até a enorme janela que se estende ao comprimento do seu quarto. Ela toca o vidro e observa a floresta do lado de fora, os galhos das árvores subindo alto. Numa brisa leve, as flores voam e as borboletas dançam ao redor. Sua voz sai numa canção...

- Acácia espinhosa, pare de orar... Deuses não concedem o que você sonhar. ♫

Continua...

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