A Dona do Pedaço

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terça-feira, 2 de junho de 2015

E se...

Último trecho da música, minna! Mais uma que dá nome à fanfic. A letra é da "Banda Jota Quest".


Cap. 3
E se...

O melhor lugar do mundo
É aqui, é dentro de um abraço
É tudo que não maciou
É tique-taque dos relógios
Se faltar a luz
Fica tudo ainda melhor
Seu rosto contra o peito
Dois corpos num amasso
Os corações batendo juntos
Em descompasso
...
Noite fria do quinto dia. Está na hora marcada pelo grupo de amigos da Fairy Tail para se encontrarem na peça de teatro de Lucy e Natsu, a qual eles foram designados em serviço comunitário escolhido pela fada Vitalina. Contudo, Gajeel e Levy não parecem estar tendo sorte com a sua própria missão, uma vez que estão trancados numa livraria e no meio de uma tempestade. O dragão do ferro começa a ficar impaciente.

- Eu vou quebrar a porta! Depois mandamos a conta para o proprietário!
- Não Gajeel! – a maga das runas barra sua passagem de braços abertos.
- Qual é baixinha! Você não queria sair logo daqui pra assistir a peça?
- Sim, mas não desse jeito! Deve ter outra maneira. Se você quebrar a porta, a loja vai ficar desprotegida e alguém pode assalta-la. – ela vasculha o ambiente.
- E quem vai querer roubar uma livraria? – ele troca um olhar com Lily, que dá de ombros, e logo os dois acompanham a maga pelo olhar – O que vai fazer agora?
- Eu preciso chegar até aquela janela. – a moça aponta pra ventana retangular bem no topo do balcão – Venha aqui, me ajude a subir para eu sair!
- Olha camarão, nós dois sabemos que você é nanica, mas eu não acho...
- Pare de me insultar e me ajude logo! – o mago suspira e chega ao lado dela, lhe oferecendo o apoio de uma mão sobre outra, então a parceira começa a escala-lo até dar uma pausa sobre seus ombros – Não se atreva a olhar debaixo da minha saia!
- Eu já vi a sua calcinha hoje, esqueceu? – Levy pisa mais forte com o pé direito e o Dragon Slayer resmunga de dor – Afinal de contas, o que vai fazer se conseguir sair?
- Eu vou procurar ajuda. O secretário não deve ter ido tão longe assim.
- Levy, talvez fosse melhor me deixar tentar. – Phanterlily se oferece.
- Não, tudo bem, eu já estou quase passando! – ela informa com metade do corpo pra fora, porém depois de uns segundos, por mais que tente, não consegue passar o resto – Droga! – Gajeel sai debaixo da jovem e se segura para não rir da situação.
- Entalou? – ele pergunta e o Exceed tapa a boca pela mesma tentativa frustrada.
- O quê? Ora essa, é claro que...! É, entalei... Mas não fiquem rindo de mim!
- Você pede muitas coisas impossíveis. – o rapaz suspira, e admirando a cena por um tempo faz uma cara de pensativo, apalpando a bunda da moça – Andou engordando?
- Pare com isso, Gajeel miserável! Você vai se aproveitar de mim justo agora?
- E tinha em mente alguma outra hora em que eu pudesse fazer isso? – Lily tenta se segurar, mas acaba gargalhando alto desta vez.
- Eu esperava isso do Natsu, mas nunca de você! Deve ser como a Lu diz mesmo, todos os Dragon Slayers são iguais. Espere só quando eu sair daqui, você vai ver!
- Uh, estou morrendo de medo! – ele bate três vezes de leve no bumbum dela e ri ao ouvi-la ranger os dentes de raiva – Você não está em posição de fazer ameaças. Eu te ajudo a sair daí se me implorar. O que acha disso?
- Implorar? Implorar? Pois vá esperando sentado, dragão idiota! Eu prefiro pegar pneumonia nesta chuva a ter que pedir sua ajuda!
- Ah é? Tudo bem então. – o dragão do ferro senta no chão e cruza os braços – Se mudar de ideia, eu estou debaixo de você. A propósito, bela calcinha. – enquanto ela faz um esperneio, gritando mais xingamentos, o gato preto se aproxima preocupado.
- Gajeel, não seria melhor puxar ela de volta logo? E se Levy acabar doente?
- Não esquenta, ela vai ceder logo. Confie em mim.

Entretanto, cinco minutos se passam e nada da moça emitir um pedido de socorro, embora eles ainda possam vê-la se debatendo como peixe fora d’água. Ou quase, já que a metade de cima do seu corpo continua entalada pra fora da janela. Com um bico, o seu parceiro se levanta e olha sério para a metade de baixo da jovem.

- Por que você não desiste logo e me pede ajuda?
- Eu não vou pedir! – ela insiste na recusa – Não vou pedir mesmo que me torture!

Aborrecido, o Dragon Slayer a segura pela cintura e dá alguns puxões, finalmente conseguindo tira-la do confinamento. Todavia, com a força feita os dois acabam caindo sobre o balcão de madeira e destruindo parte dele, além de derrubarem vários livros nos tropeços quando tentam evitar caírem no chão. O barulho se espalha pela entrada, mas o susto inicial é substituído em seguida pelo som do relógio pendurado na parede.
Levy está deitada sobre o peito de Gajeel, a míseros centímetros de distância dos seus lábios, com a blusa e os cabelos encharcados de água. Quieto, Phanterlily os encara de cima do resto do balcão arrebentado, deixando perdurar um clima interrompido com a volta da luz. De repente, o proprietário da loja aparece assustado.

- O que aconteceu? – o pobre homem admira a bagunça na entrada.
- É... – a maga olha de soslaio para o dragão, se levantando aflita e tentando tapar a frente do sutiã exposto devido à transparência da roupa – Nós podemos explicar!
- Você não tinha ido embora? – o mago arqueia uma sobrancelha.
- É claro que não! Como poderia, se vocês ainda não tinham terminado o trabalho aqui? – o grupo se entreolha constrangido – A chuva derrubou a energia, então eu fui ao quintal ver a caixa de força pra trocar os fusíveis. Agora, o que estão fazendo?
- Bem senhor, nos desculpe. – o felino toma a frente – Pensávamos que estávamos trancados aqui, então Levy tentou sair pela janela para procurar ajuda, mas...
- Nós vamos pagar pelo prejuízo, eu prometo! – ela interrompe.
- Está tudo bem. – o idoso suspira, passando a mão sobre o rosto – É melhor vocês irem embora e depois resolvemos esse assunto. – o trio concorda, vendo-o destrancar a porta da frente e saindo em seguida sem dizer mais nada.
- Será que ainda conseguimos assistir a apresentação da Lu e do Natsu?
- Vamos logo! – Gajeel de repente puxa Levy de encontro ao seu peito, cobrindo-os com sua jaqueta – Quando eu contar três, a gente corre. Um... Dois... TRÊS!

Os dois saem correndo em disparada, a maga das runas segurando o gato preto no abraço, e dentro deste clima repentino e cômico ela sente que tudo mais valeu a pena.
...
Em frente à Escola Primária de Magnólia está uma agitação sem igual. A peça das crianças corria tranquilamente, porém, no exato momento em que Natsu estava para dar a volta no palco carregando Lucy no colo, encenando a declaração do dragão pela bela e gentil princesa por quem havia se apaixonado, o auditório veio a baixo. Os convidados e demais membros do colégio conseguiram sair sem danos, vendo todo resto pegar fogo.
Gray e Juvia já tinham retornado de sua missão e estavam assistindo o espetáculo, assim tendo a oportunidade de ajudar na retirada das pessoas no momento do desastre. E a obra dele era culpa dos sequestradores com quem Erza e Jellal lidaram dias atrás. Eles haviam conseguido chegar antes do casal na cidade, planejando vingança contra a Fairy Tail por seu plano fracassado de vender as crianças de Kunugi.
Assim, descobrindo a localização de alguns dos membros da guilda, começaram a destruir a escola. O quarteto começara a enfrentar os magos das trevas facilmente, até os outros amigos chegarem e tirarem sua concentração.

- Que diabos tá acontecendo aqui? Você botou fogo na escola, lagartixa rosa?
- Eu? Ficou maluco Gajeel? Foram esses idiotas!
- Não é hora pra brigarem! – o mago do gelo os repreende, e aproveitando a deixa um inimigo atinge as suas parceiras, prendendo-as em um redemoinho cortante que fere pouco a pouco a pele como milhares de facas – Que droga!
- Gray, tenta libertar elas! Eu dou uma surra nesse otário!
- Não sem a minha ajuda! – Gajeel sorri e o auxilia.

Infelizmente, aproveitando-se do apoio dos colegas, o adversário alvo dos Dragon Slayers consegue manter sua magia por vários minutos. Dessa forma, mesmo que o gelo tente interromper o ciclo do vento e da água, ele é quebrado. Quando, finalmente, resta apenas este infeliz de pé, nem a ameaça dos dragões o intimida.

- Se vocês me atacarem, eu vou acabar com elas! – ele sorri confiante, deixando o trio acuado, então a salvação surge por trás, em sua glória iluminada por cabelos ruivos.
- Erza! – os rapazes sorriem aliviados, vendo-a agarrar o pescoço do facínora.
- Oh, o que temos aqui. – ela sorri diabolicamente – Veja Jellal, acho que os ratos escaparam e infestaram Magnólia. – o mago celestial fica ao lado dela.
- Sim. – e concorda com o mesmo sorriso – O que devemos fazer?
- Eu sugiro quebrar as pernas deles, pra que esse erro nunca mais se repita.
- Não precisa! – o mago capturado responde aflito – Nós vamos embora!
- E?... – a titânia o intimida com um olhar assustador.
- E nunca mais vamos importunar Magnólia, prometo! Nós prometemos! – seus comparsas concordam assustados, já se aprontando para correr.
- Ótimo. Mas se nós pegarmos vocês fazendo o que não devem em qualquer outro lugar, os ossos das pernas não serão aqueles com os quais vão precisar se preocupar! Eu fui clara? – todos acenam rapidamente, incluindo os amigos dela, e quando a guilda das trevas toma certa distância ela completa – Seja o que fizerem de ruim, vamos saber!
- E é assim que se intimida alguém. – Jellal ri, virando de lado – Aprenderam?
- Claro. – Gray responde de olhos cerrados pela incredulidade, assim como Natsu e Gajeel – Caramba, as meninas! – ele destrói rapidamente o redemoinho e as liberta.
- Até que enfim! – Levy cai no chão junto as outras – Glória, estamos vivas!
- Vocês estão bem? – o Salamandra questiona ao se abaixar perto de Lucy, sendo estapeado pela loira no mesmo momento – Ai, isso doeu!
- Como “bem”? É claro que não estamos! E se tivéssemos morrido aqui mesmo?
- Pelo menos estão inteiras. – o dragão do ferro dá de ombros, recebendo caretas e olhares de raiva das três – Ok, ok, desculpem! Credo!
- Obrigada por nos salvar, Gray-sama! – Juvia o encara com as mãos juntas e seus olhos brilhando, fazendo-o sorrir sem jeito ao virar o rosto, quando repentinamente para de chover e todos a encaram surpresos – O quê? Juvia não pode ficar feliz?
- Você também começou com essa mania de tirar a roupa pra lutar, Juvia? – Erza indaga, vendo-a apenas com uma blusa fina e um short curto, além das meias e botas.
- Juvia não queria sujar seu casaco e o chapéu, assim como o Gray-sama.
- Acho que o Gray não costuma pensar em nada quando fica seminu, mas deve ter muito orgulho da sua mania estranha agora. – o mago celestial ri, irritando o jovem.
- Ah, Natsu, as roupas! – a maga estelar lamenta, segurando os farrapos – O que a gente vai dizer para o pessoal da escola agora? Nós estragamos tudo!
- Não faz mal Lucy. – ele sorri, colocando a mão esquerda sobre o ombro dela – O importante é que todos estão bem. Do resto nós cuidamos depois.
- Eu concordo. – Charlie voa sorridente para perto deles, entre Happy e Lily – Os figurinos podem ser repostos; o mais importante é que as crianças não se feriram.
- Mesmo assim, a culpa é nossa Lucy. Aquela guilda das trevas estava por trás do sequestro das crianças de Kunugi, que Jellal e eu ajudamos a salvar.
- Nós não pensamos que eles tentariam se vingar por isso, mesmo quando já tinha sido relatado o incidente ao Conselho, então vamos tomar a responsabilidade por tudo.
- Obrigada gente, mas a única coisa que a escola precisa é de verba para continuar com as aulas de teatro pras crianças. E... Acho que ninguém aqui recebeu pagamento.
- Isso é. – Gajeel reclama de braços cruzados – Aquela fada nos enganou! – Levy de repente bate no peito dele, o assustando, e ela faz um chiado junto aos outros.
- Não fale da Vita tão alto! O que as pessoas fariam se a descobrissem?
- Ah, desculpe, você tem razão. – neste instante, seus amigos o olham em choque.
- Gajeel pedindo desculpas? Mais ainda, dizendo que a Levy tem razão!
- Juvia está sem palavras. – a maga da chuva põe a mão frente à boca.
- Ei Juvia, pare de me aborrecer! E você também, bunda gelada!
- Ok, já chega! – a ruiva coloca as mãos na cintura – Já que a culpa foi nossa pelos estragos, vamos conversar com os responsáveis pelo colégio e avaliar o valor a ser pago para a reforma. Assim, incluímos também a taxa extra pra salvar as aulas de teatro.
- Sério? Obrigada Erza! Obrigada também Jellal!
- Vocês mereceram por seu esforço Lucy. – o rapaz responde – E falando nisso, as pessoas que estavam aqui fugiram para onde?
- Eu mostro onde eles estão escondidos! – o gato azul se candidata.

Depois que ele sai com o casal, os demais se recompõe procurando alguns objetos perdidos à beira dos destroços e organizando o vestuário bagunçado. Juvia repõe as suas peças de roupa anteriormente retiradas enquanto Charlie ajuda Lucy a recuperar a bolsa, de alguma forma arremessada para o alto dum galho de árvore no meio da confusão. De dentro dela a moça retira um conjunto de roupa reserva e o cachecol de Natsu.
Ela devolve o pertence a ele, vendo-o sorrir amavelmente ao coloca-lo de volta no pescoço, e vai procurar algum lugar distante dos amigos pra se vestir. Pelo menos desta vez teve a sorte de não acabar quase completamente nua após uma grande batalha. Mais tarde, o Exceed alegre volta com seu grupo somado aos dois conhecidos professores da escola e um pequeno monte de crianças. A turma se reúne e conversa por uns minutos.
Terminando a negociação, que resulta no salvamento do emprego da professora de teatro e traz festa para os pequenos, todos se oferecem pra averiguar os entulhos e tentar salvar mais alguma coisa. Neste momento, sem saber que Lucy ainda está para chegar, o risonho Salamandra malicioso se aproxima do corpo feminino similar ao dela, curvado atrás do palco do auditório quase inteiro, e bate de leve no bumbum da mulher robusta.

- E aí parceira? Encontrou algo? – detrás dele surge a jovem, junto de Happy.
- Natsu?! – atônita, ela chama sua atenção e quando o dragão se vira várias vezes, conferindo o erro de ter confundido a recatada pedagoga infantil, agora bastante corada, com sua parceira, ele próprio começa a se envergonhar – O que você está fazendo?
- Droga! Olha Lucy, não é nada disso que você tá pensando!
- Que você estava passando a mão na senhorita...?!
- Não, eu não passei a mão nela! – o grito acaba atraindo a atenção dos demais, no que os membros da guilda se aproximam com o professor de história enquanto Charlie e Phanterlily ficam com as crianças – Foi sem querer, me desculpe! Eu fiz confusão!
- Um enorme galo roxo, é isso que eu vou fazer na sua cabeça!
- O que está acontecendo aqui? – a titânia ergue uma sobrancelha.
- O Natsu passou a mão na bunda da professora. – o gato azul dedura.
- Como é? – seu colega de trabalho ruivo rapidamente infla o peito e fica ao lado dela em instinto protetor, enquanto os amigos do rapaz o cercam com irritação.
- Ei, esperem aí, foi um acidente! Não foi por querer, eu juro!
- Ah é? Sua mão de repente foi parar ali? – Levy põe as mãos na cintura.
- Engraçado, esse não é o seu feitio, Natsu. Se você queria mudar um pouco a sua personalidade, por que foi escolher atacar logo a coitada da moça?
- Gray, não me ferre ainda mais! Eu já disse que foi um acidente!
- Então nós vamos acidentalmentequebrar a sua cara. – Gajeel sorri, socando a palma da outra mão – E será um imenso prazer!
- Esperem aí! – Jellal interfere e passa a frente de todo mundo – Natsu, nós vamos te dar a chance de se explicar, então seja rápido.
- Valeu! O negócio é o seguinte: foi tudo um tremendo engano! Eu pensei que ela fosse a Lucy! – o silêncio toma o ar por alguns segundos, então Happy tapa a boca com as duas patas para abafar uma risada.
- O Natsu queria apalpar a bunda da Lucy! – todos imediatamente ficam rubros, e conforme alguns suspiram, encarando-o ainda extasiados, a própria Lucy se prontifica a socar o rosto do Dragneel antes de deixa-lo continuar.
- Espera aí, não era pra acontecer isso! – Natsu tenta se defender.
- Ah é? Então me diz, por que você fez aquilo? – ela o agarra pelo colarinho.
- É que ela é loira também, e vocês duas tem peitos tão grandes Lucy, então eu só me confundi, mas foi tudo sem segundas intenções!
- Seu idiota! – a maga o deixa cair no chão, constrangida – Erza, você pode acabar com ele! Eu vou embora daqui! – estalando os dedos, a rainha das fadas se aproxima.
- Será um prazer. – seu sorriso diabólico amedronta os presentes, contudo, o pobre Salamandra não chega a sofrer muito mais quando o grupo escuta risadas infantis, então os casais resolvem averiguar o que é e se deparam com a cena de algo semelhante a um vaga-lume fugindo de ser apanhado pelas palminhas das crianças.
- Ei, não, não, não! – a professora acalma os pequenos – Não façam isso! Se vocês segurarem o bichinho com muita força, podem mata-lo!
- Nós só queríamos ver o vaga-lume! – retruca um insatisfeito menino.
- No próximo acampamento escolar talvez. – responde o professor – Agora já está na hora de voltarem para casa. Os seus pais estão esperando. – por detrás deles, Charlie e Lily gesticulam aos parceiros na direção da luz, incitando-os a se despedirem logo dos outros e os seguirem para dentro do arvoredo ali perto.
- Ufa, pensei que eles não iam embora! – a voz feminina vem da luz, que pausa os ziguezagues aéreos e num lampejo forte se cobre com pó de fada, virando Vitalina.
- Tava demorando! Ficou nos observando esse tempo todo, não é?!
- Como sempre, meu caro dragão do ferro. Olá pessoal, é um prazer revê-los!
- “Prazer” o caramba! – Gray se revolta – Por que nos mandou pra missões onde a gente não ia receber pagamento? E ainda por cima saímos no prejuízo por causa daquela guilda das trevas! Qual a sua justificativa pra ficar parada nos vendo levar a pior?
- Cale a boca e eu respondo. – ela franze o cenho, tomando fôlego e colocando um dos punhos sobre a boca para tapar a leve tosse antes de começar – Acredito que tenham entendido, mesmo assim vou confirmar: as missões enviadas a vocês foram testes. Pelos anos que se arrastaram, fizeram trabalhos almejando uma recompensa, e, claro, serviços prestados devem ser merecidamente pagos, mas dessa vez a prioridade era aproximar-se do seu parceiro como prêmio pessoal. Fico feliz em dizer que todos passaram.
- Ainda bem! Todo mundo estava nervoso com isso! Ei Vita, suas asas agora estão mais entre dourado e vermelho por causa do verão, não é?! Continuam lindas.
- Ah! Viram isso agora? Essa é uma pessoa que sabe recepcionar alguém; copiem-na! Obrigada Lucy querida. Enfim, logo vocês vão perceber que com o afeto maior suas parcerias melhorarão primorosamente, mas este não é o único motivo da minha vinda. O South Gate Park está vazio agora, então vamos conversar lá. Ah, rapazes, por que vocês não carregam as meninas? Elas se esforçaram muito na luta de agora a pouco.
- Ei, também nos esforçamos! – Gajeel reclama – Fomos nós que as salvamos!
- Ótimo. Querem um prêmio por isso? Eu guardaria a marra para carimbar os seus cartões de heroísmo, porque mais tarde vocês podem ganhar bastante por isso.
- É verdade. Vem aqui Lucy, pode subir nas minhas costas! – o filho de Igneel se oferece ao abaixar na frente da loira, com as mãos prontas para segurá-la.
- O Natsu quer tentar apalpar a Lucy de novo. – Happy volta a segurar a risada.
- Cala a boca, gato maldito! – a maga estelar bufa e desvia o olhar, envergonhada – Eu só vou aceitar porque preciso descansar um pouco.
- Já ouvi respostas similares antes. – Vitalina alfineta com um sorriso malicioso – Então, os que estiverem bem venham comigo mais a frente. Deixem os pombinhos a sós pra conversarem. – Jellal e Erza se entreolham com os Exceeds e fazem como ela diz.
- Essa fada é realmente irritante! Ah, fazer o quê!... Juvia, você...?
- SIM GRAY-SAMA, EU ACEITO! – ela se joga sem mais nem menos sobre ele.
- Vita... – a ruiva sussurra – Tem certeza disso? E se eles acabarem discutindo?
- Relaxe, fofa! Natsu já é utilizado com frequência pra ajudar a Lucy, Gray nem se importa mais com os assédios da Juvia e Gajeel não gosta de ser deixado de lado, então tentará se encaixar copiando os demais. Apreciem o tempo depois de uma grande luta.
...
{Pouco após...}
- Hey Gray! Você não devia levá-la corretamente? – Natsu pergunta com uma careta, carregando a dorminhoca parceira nas costas – Ela lutou muito bem!
- Obviamente eu não preciso. – o mago do gelo rebate coçando a nuca enquanto a mulher chuva o agarra – Sinto-me como se carregasse uma mochila.
- "Eu não vou ser o único homem, que não é portador de uma mulher...!".
- Gajeel! – Levy esperneia enquanto ele a leva no ombro – Eu disse que eu estou bem! Eu posso andar por mim mesma! Deixe-me descer já! E não me prenda assim!

Continua...


Hey gente, embora eu tenha incluído as frases da imagem nos últimos diálogos, vou deixar aqui a minha tradução adaptada dela (porque a original do Google tava meio confusa, kkk) para lerem direto:


Depois de Uma Grande Luta...

Hey Gray! Você não devia levá-la corretamente? Ela lutou muito bem!
Obviamente eu não preciso. Me sinto como se carregasse uma mochila.
"Eu não vou ser o único homem, que não é portador de uma mulher...!"
Gajeel! Eu disse que eu estou bem! Eu posso andar por mim mesma! Deixe-me descer já! E não me prenda assim!

O que não se importa mais.
Já utilizado para ajudá-la.
Quer se encaixar.

Para quem quiser conferir, aqui tem uma imagem do South Gate Park de Fairy Tail citado neste capítulo:

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