A Dona do Pedaço

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Por Querer...

A cena em que a Juvia canta neste capítulo, evocando a chuva, e a missão dela com o Gray foram inspiradas na história da princesa Nike, do anime Soredemo Sekai wa Utsukushii. As "lições" da fada Vitalina, que vocês veem aqui, não estão na sequência porque ficou de acordo com a ordem do ensinamento dela e não da cena de cada casal.


Cap. 2
Por Querer...

Tudo que a gente sofre
Num abraço se dissolve
Tudo que se espera ou sonha
Num abraço a gente encontra
No silencio que se faz
O amor diz compromisso
Oh baby, dentro de um abraço
Tudo mais já está dito
...
Terceira lição: seja gentil com seus amigos.
{Jellal e Erza}

- Erza, você não acha que já estamos longe demais da cidade? – a ruiva se volta ao horizonte atrás de si e fita o conjunto de lares atrás do parceiro.
- Sim Jellal, mas é como os moradores nos disseram: as crianças ouviram um som estranho no meio da noite e foram conduzidas até o outro lado das colinas de Kunugi.
- Eu sei. Mesmo assim, acho que já devíamos ter esbarrado em alguma pista.
- De que tipo? – de repente, o casal ouve um choro e corre na direção, então, pelos raios do sol, a sombra de uma garotinha é projetada no chão, fazendo o rapaz acha-la na fenda de duas rochas debaixo de outra, formando uma pequena caverna.
- Erza, eu encontrei! – a titânia também se abaixa, se postando ao lado dele – Vem aqui. – Jellal pede, apoiando a mão direita na pedra de cima e oferecendo a esquerda pra menina, e embora ela recue assustada, ele somente sorri – Não precisa ter medo. Somos amigos, não te faremos qualquer mal. – a mocinha finalmente aceita a oferta.

Quando ela abandona seu abrigo improvisado e deixa de ficar encolhida pra pular sobre os braços do mago celestial, agarrando-se a ele como um coala choroso e cheio de tremedeira, Erza sente um calor familiar no peito, que sempre costuma voltar estando ao lado do jovem. Suas bochechas ganham um rubor similar ao tom de cabelos claros desta criança achada, no instante em que o vê sorrir na sua direção, contudo, procura ignorar.
A prioridade atual é a garota de lindos olhos amendoados, um tanto pálidos agora, e sua fratura no pé direito. A maga pega um lenço de dentro da costumeira armadura e o amarra no machucado, esperando limpar um pouco do sangue ainda vívido, enquanto os dedos do seu parceiro se ocupam em deslizar pelas costas da menininha, tranquilizando-a. A cena encanta completamente a rainha das fadas, provocando um sorriso bobo.

- Ei, está mais calma? – a pequena acena em confirmação, limpando o vestígio das lágrimas e dando um sorriso de leve – Como se chama, meu bem?
- Rosemary. – a resposta sai meio embargada antes de o mago ajeita-la nos braços.
- É um nome muito bonito. – os dois sorriem confortavelmente – Você estava com as crianças que foram levadas da cidade? – ela acena novamente para confirmar.
- E o que aconteceu naquela noite? – a titânia pergunta desta vez.
- A gente ouviu uma música muito bonita, que vinha nesta direção, e todo mundo seguiu o som, mas eu me machuquei e não consegui ir atrás dos outros.
- Acho que as crianças foram hipnotizadas. – Erza sussurra para Jellal – Sabe nos dizer para que lado os outros foram? Queremos ajudar a encontra-los.
- Por ali. – a garotinha aponta mais a frente – Eles passaram a noite toda lá dentro.
- E todos tinham a sua idade ou eram menorzinhos? – a maga volta a questionar.
- Não, tinham outros maiores que eu, mas também menores. – o casal se entreolha aflito, lembrando o passado trágico, e alheia a isto, Rose continua – Tenho seis anos.
- Só isto, seis? – o rapaz procura quebrar o clima tenso e dá alguns pulinhos para fazê-la rir – Mas você é uma garotinha muito valente! Não acha, Erza?
- Sim. – as risadas cessam quando ronca o estômago da pequena, então a ruiva tira da mochila um embrulho enrolado em toalha e abre – Aqui querida, coma um pouco.
- Mas Erza... – o mago começa surpreso – É o seu bolo de morango.
- Tudo bem. – ela sorri – Eu posso comprar outro depois. Tome.
- Obrigada, nee-san! – Rosemary segura o bolo e sorri ternamente.

Erza e Jellal esperam até que ela termine de comer e conversam, concordando em leva-la pelo resto do caminho. Chegando ao covil inimigo, o trio descobre que o sumiço das crianças de Kunugi é obra de uma guilda das trevas qualquer, da qual, rapidamente, conseguem dar conta, mas logo acaba ficando muito tarde pra voltar à cidade, e os mais velhos decidem acampar com os menores numa relva ali perto.
A pequena Rose se acomoda confortavelmente entre o casal e adormece.

- Esta missão não te deu lembranças? – o mago celestial pergunta.
- Sim. – a titânia responde – Nem todas boas, mas... Eu fico feliz por termos tido a chance de resgatar essas crianças, da mesma forma como sonhamos ser salvos antes.
- É... As coisas teriam sido mais fáceis pra nós se tivéssemos recebido ajuda duma boa guilda, igual a nossa. – os dois se entreolham e sorriem.
- Talvez seja por isto que, quando chegamos à Kunugi, os moradores pareciam...
- Confusos? – o parceiro completa – Pois é... Certamente eles não nos esperavam.
- Vitalina deve ter nos enviado esta missão apenas como teste, mas eu penso que a intenção deve ter sido nos passar uma lição.
- E que tipo de lição seria? – a moça pensa um pouco e sorri.
- Bom, ainda que trabalhemos por dinheiro, nem sempre ajudamos pessoas com as mesmas condições de pagar, por isto não podemos esperar ganhar alguma coisa sempre em troca de ajudar os outros. Poderia ser isto mesmo... Ela é cheia de surpresas.
- Verdade. – Jellal observa enquanto Erza faz um cafuné na cabeça de Rosemary, até se entristecer repentinamente e desviar o olhar – Essas crianças tiveram a sorte que a gente não teve. Pensando nisto... Erza, eu só quero dizer que sinto muito.
- Jellal, por favor, não comece de novo! Você já pagou pelos crimes que cometeu.
- Mas eu sei que nunca será o suficiente. – seus olhos cerram – Jamais pagarei por todo o mal que fiz a tanta gente boa, e eu me sinto péssimo, principalmente, por saber o quanto você sofreu em minhas mãos. A dor que eu te obriguei a passar... – ele se volta a ela de novo – Sei bem que desculpas não adiantam, mas eu realmente lamento!
- E eu disse que já chega! – a ruiva se controla para não levantar a voz, assustando o rapaz, e então suspira – Não quero que você passe o resto da vida se martirizando pelo passado. O Conselho Mágico, e até a família real, te perdoaram, e a Fairy Tail pôde te oferecer apoio acreditando na sua redenção. Mesmo assim, antes disto, eu já acreditava.
- É sério? – a maga confirma com a cabeça, ocasionando um curto silêncio.
- Você é membro da nossa família agora, é meu valioso amigo. Sei que não fez as coisas por querer, então não fique se punindo para o resto da vida. Isto me deixa triste.
- Desculpe. – embora se sinta aborrecido pela definição de “amigo”, o mago ainda não acredita que tenha o direito de ficar nervoso por isto, então decide findar o assunto – Está frio; é melhor se agasalhar direito. – ele retira o casaco e coloca sobre os ombros dela, que logo em seguida puxa metade da peça e recoloca nas costas do parceiro.
- Obrigada. – Erza deita a cabeça no ombro esquerdo de Jellal, fechando os olhos, e com o rosto da cor dos lindos cabelos escarlates, o jovem se permite relaxar, apoiando a bochecha perto da testa da moça e abraçando-a, feliz como ninguém.
...
Segunda lição: seja gentil com sua família.
{Gray e Juvia}

- Gray-sama, nós já estamos em Onibasu há três dias e ainda não localizamos uma pista, ou um jeito sequer, de fazer este calor ir embora da cidade! A Juvia vai derreter!
- Podemos encontrar uma maneira no meio destes livros velhos aqui; se acalme.
- Mas está tão quente, e a Juvia é a mulher chuva! Não posso ficar aqui por muito mais tempo! Gray-sama não se sente nem um pouco mal com esse sol forte?
- É um porre sim, e é por isto mesmo que devemos dar um fim no problema.
- Ah... – ela suspira – Juvia ofereceria seu corpo para esfriar Gray-sama, mas não sobraram forças suficientes para isto. A Juvia poderia virar uma poça d’água!
- Tudo bem, nós estamos no porão da biblioteca da prefeitura.
- Ah, já sei! Juvia vai preparar uma limonada! Gray-sama quer um pouco?
- Eu já disse que estou bem. – ele insiste na afirmação sem olhá-la, já se irritando.
- Ninguém pode ficar bem neste mormaço! E trabalhar muito também não é bom.
- QUIETA! – o grito assusta a moça, além da expressão ranzinza do rapaz – Eu já estou cheio de todas as suas reclamações, Juvia! Se nós estamos passando mal, imagine os moradores, que estão sofrendo com isto há várias semanas, então faz o favor de parar de reclamar! Por que não vai oferecer limonada aos cidadãos e me deixa trabalhar só?

A brutalidade repentina de Gray faz Juvia ficar calada por alguns segundos, mas, ao se recuperar, ela faz como ele ordena e vai embora, sem mais a dizer. Durante o resto do dia, nem sinal da maga. Por volta de oito da noite, ainda enroscado entre as pilhas de livros empoeirados com tantos hieróglifos que não consegue decifrar, o mago do gelo começa a pensar onde a parceira se meteu, então resolve encerrar o expediente.
Após sair da biblioteca, o jovem caminha pela trilha já decorada até a estalagem e confere com o porteiro a ausência da mulher chuva. Começando a ficar preocupado, ele se prontifica a vasculhar os arredores e termina por acha-la nos limites da cidade, com a indicação de uma dama vestindo um longo véu azul quase translúcido, que esconde boa parte do rosto e metade do resto do corpo. O mago agradece e continua correndo afoito.
Se parasse para prestar atenção, poderia perceber muitos detalhes que lhe levariam a mil e uma perguntas sobre a estranha figura, nunca antes vista ali por ele ou a maga da água, contudo, não era o momento adequado. Gray finalmente para pra tomar fôlego à beira de uma lagoa, onde escuta as risadas de um pequeno grupo de jovens, dentre eles a maior parte homens. Parece o local perfeito para se refrescar, considerando o calor.
Embora seja noite, o sol brilha como se fosse manhã. De repente, o mago do gelo se sente mal por ter tratado Juvia da maneira com a qual lidou, pois só estava frustrado, e seria difícil admitir. Mesmo assim, é necessário tentar. Ele tem consciência que duas mentes podem ver a solução do problema mais rápido, então se critica mentalmente por pensar isto. Seu bloqueio atual de ideias não deve ser a razão para pedir perdão.
Deve fazer as pazes com a sua parceira não por conveniência e sim por obrigação, pela sua rudeza típica. Ela não merecia. Planejando ainda as palavras, o rapaz procura entre o grupo da clareira algum sinal da moça e nada. Na intuição, possivelmente sua localização seja a lagoa. De tanto reclamar da quentura, seria o lugar mais óbvio. Assim sendo, Gray caminha até a beira d’água.
Sua surpresa é tamanha ao chegar lá que começa uma séria dúvida: se deve sair ou não. Se for embora, pode nunca mais ter esta mesma chance de novo, considerando que em todas as investidas da mulher chuva sempre recuara. E agora, quando diante de seus olhos ela se banha despida na lagoa, parece impossível recuar. Ela está de costas, nem o notou ainda, e ele parece extremamente assustado com a possibilidade de ser pego.
O que está fazendo pode ser considerado um crime; invasão de privacidade e mais alguma coisa na mesma escala. E, ironicamente, apesar do receio de acabar indo para a cadeia se for visto espiando atrás da moita, o mago não aparenta estar disposto a ir, e só faz menção de se virar quando a maga volta à margem e veste suas roupas. Somente aí, na maior cara limpa, ele se aproxima dela como se nada tivesse acontecido.

- Juvia. – ela dá um sobressalto, encarando-o tão alarmada que nem se pergunta a razão dele parecer corado e passar a mão direita nos cabelos – Olha... Eu... Ah... – tendo a certeza de que não será interrompido, mesmo querendo, ele toma fôlego e prossegue – Sinto muito por ter sido bruto com você mais cedo. Não foi por querer.
- Ah... Tudo bem. – a mulher chuva também parece indisposta para conversar – O Gray-sama achou alguma coisa para combatermos o sol?
- Não. Então... Eu estava pensando se... Você não quer continuar procurando por uma solução comigo amanhã? Será mais fácil se trabalharmos juntos.
- É claro! – a resposta imediata parece deixa-lo contente, contudo, antes que o seu sorriso surja plenamente, ela continua – Juvia veio aqui pra completar a missão da Vita, então não pode desistir assim. Gray-sama estava certo: Juvia reclamou demais todos os dias. Nós precisamos ajudar essas boas pessoas, porque elas são gentis e acolhedoras do jeito da Fairy Tail, como uma família! Então, Juvia pede desculpas por só aborrecer.
- Não, eu...! – o rapaz começa a falar sem saber realmente como responder.
- Vamos descansar e mais tarde continuamos a procurar uma solução.
- Certo. – ele responde simplesmente, meio atônito pela indiferença com a qual vê a parceira passar sem tentar uma investida e partir se despedindo do grupo de jovens ali.

Horas depois, no que deveria ser a parte da manhã do quarto dia de pesquisa, Gray encontra Juvia já tomando café no restaurante da estalagem e se junta a ela. A moça está lendo uma carta endereçada aos dois, enviada por Levy, e explica que, ao ter escrito pra amiga informando a dificuldade da missão deles, agora recebeu uma resposta eficaz. A maga das runas sugere que o calor pode ser apenas uma ilusão.
Possivelmente, algo ou alguém na região está produzindo uma alucinação coletiva em todos os cidadãos e visitantes de Onibasu, para que acreditem estar sempre sofrendo com calor. Com a nova perspectiva, o casal sai à procura de informações sobre qualquer novidade na cidade durante as últimas semanas, e percebem posteriormente que a culpa é da nova mascote do prefeito, um monstrinho peixe revoltado em busca de animação.
Ele estava praticamente abandonado dentro de seu aquário apertado, e para obter a atenção do dono, sempre ocupado, começara a provocar a ilusão de quentura, esperando que com isto pudesse conquistar seu desejo. Sentida com a solidão do bichinho, Juvia o leva para a fonte d’água no parque com a permissão do dono e o joga nela. Em seguida, a jovem respira profundamente e inicia uma canção, coisa que ninguém esperava.
Com a canção, que alegra o peixinho, cai também uma leve chuva refrescante. Ela atordoa Gray por um tempo, fazendo-o se sentir relaxado, assim como todos em volta, e não querendo ficar pra trás, ele decide usar sua magia em conjunto, transformando todas as gotas de água em flocos de neve. Quando os primeiros caem no chão e uns atingem o rosto da mulher chuva, seus lábios cessam a música e dão lugar a um brilhante sorriso.

- Desculpe, Juvia. – o mago do gelo se posta ao lado dela – Você também é gentil e acolhedora; sei que só estava preocupada comigo. Não devia ter te tratado mal.
- Tudo bem. – a maga sorri como antes, com as mãos atrás das costas – Obrigada.
...
Quarta lição: seja gentil com quem mais ama.
{Gajeel e Levy}

Fim de tarde. Na loja Book Land, o secretário atende os últimos clientes do dia no balcão de madeira, à direita da entrada. Livros esverdeados, com diferentes tamanhos e cores, formam pilhas no chão de azulejos perto dele e preenchem as estantes que forram as paredes. Nos fundos do estabelecimento, Levy está acomodada em uma confortável cadeira, catalogando as últimas obras recém-chegadas que estão juntas sobre a mesa.
Ao terminar, ela se levanta para coloca-las em seu devido lugar nas prateleiras. Só tem um problema: não há escada. Eis a razão pela qual a moça se vê obrigada a procurar um banco. Mesmo assim, sua altura não lhe permite alcançar o topo das estantes. Desta forma, a maga das runas tenta escalar o móvel para pôr o último livro no espaço, e sua mão escorrega. Antes que consiga reagir, ela começa a cair... Mas não escuta a queda.

- Ei baixinha! – a jovem abre os olhos com surpresa, percebendo que Gajeel está a segurando nos braços – O que te deu para fazer uma burrice destas na minha ausência?
- Gajeel!... – diz ainda recobrando a consciência, piscando várias vezes.
- E você ainda caiu segurando o livro. Puxa vida! – ele resmunga chateado, pondo a parceira no chão e tomando o objeto para coloca-lo na prateleira.
- Obrigada. – a cor finalmente voltou as suas bochechas – Mas eu não podia ficar te esperando! Já terminei de organizar tudo, só faltava guardar, então...
- Então você achou que podia fazer o resto sem mim, mas adivinha só: – o dragão sorri convencido, se inclinando pra perto dela e fazendo-a corar – é baixinha demais pra isto. – os olhos dela cerram de irritação ao bufar antes de dar as costas a ele.
- Seu idiota egocêntrico! Eu posso muito bem me virar sem você!
- Oh sim, eu acho que nós acabamos de ver como isto é possível! – ironiza, dando uma cutucada na orelha com desdém – Desculpe ter atrapalhado você então.
- Ora, cale a boca! – a raiva da pequena provoca uma risada nele, enquanto cheia de embalo ela recolhe suas anotações – Não sei por que a Vitalina me mandou te trazer para este trabalho! E ainda por cima, nós nem seremos pagos!
- Bom, eu estou aqui, se não me engano, porque todas as escadas da loja acabaram sendo queimadas por causa dos cupins, e até encomendarem as novas, você não ia poder escalar as estantes com essa altura de camarão. – a moça aborrecida o encara, mas ele só ignora – Agora, sobre o pagamento, nisto eu concordo. Seria melhor ser pago.
- Vocês estão exagerando. – Pantherlily aparece de repente, voando atrás do mago com um livro nas patas – Por certo, a fada fez isto de propósito, para lhes dar uma lição.
- E o que a gente fez de tão ruim assim para ela querer se vingar?
- Não quis dizer “lição” neste sentido, Gajeel. Quero dizer que ela deve ter pegado as missões para vocês pensando em uma recompensa pessoal como resultado final.
- Ainda não sei que recompensa é esta. – Levy suspira – Ah Lily, pode guardar o livro lá na última prateleira, do lado daquele de capa verde, sim?!
- Certo. – o gato obedece – Será que a sua dica ajudou Gray e Juvia?
- Espero que sim. Eu escrevi aquela carta às pressas por causa do serviço, todavia, os dois devem ter entendido e se saído bem. Então, já terminamos; vamos entregar estas últimas anotações para o secretário e correr para assistir à peça da Lucy e do Natsu!
- Ah, eu dou o maior apoio! Estou louco pra ver o Salamandra pagar mico! – entre as risadas do Dragon Slayer, o grupo se prepara para sair quando, do nada, a luz apaga.
- Essa não! Eu acho que é um blackout! – a maga das runas lamenta.
- E daí? Vamos entregar logo. – o jovem passa a frente dela ansioso, contudo, nem ao menos uma sombra se apresenta na entrada da loja – Onde foi aquele velho?
- Ai Gajeel, e se ele saiu e esqueceu a gente aqui? Podemos estar trancados!
- Eu vou verificar. – o exceed voa até a porta e tenta abrir, sem resultado – Bem...
- Minha nossa, e agora?! Nós estamos presos nesta loja! – neste momento, o local é preenchido com o som dum trovão e a luz de um relâmpago – E bem no meio de uma tempestade! Maravilha; nós vamos perder a peça da Lu-chan!
- É com isto que está preocupada? Eu tô morrendo de fome!... – como se apoiasse a afirmação do dragão do ferro, seu estômago ronca – Levy, por que não usa sua magia e me prepara alguma coisa de ferro que eu possa comer?
- Porque eu não quero! – ela responde nervosa, depositando os papéis em mãos no balcão da entrada, e logo o parceiro se irrita.
- Vai custar algo fazer o que eu te peço, abusada?! Eu te ajudei por cinco dias!
- Você fez foi se aproveitar de mimpor cinco dias! Pensa que não sei das suas espiadas quando me levantava nos braços? Estava olhando debaixo das minhas roupas!
- Eu não faço conta de ver sua calcinha, idiota! E quem manda você usar saia? – a moça se prepara pra revidar e anda alguns passos, mas tropeça no tapete e cai sobre ele, que logo sorri maliciosamente ao olhar para baixo – Viu? Você faz por querer.

Continua...

Oi minna! Quem ler esta notinha final fica sabendo que eu bem queria ter escrito toda a segunda fic da série de Fairy Tail de uma só vez, pra estrear no dia 22 de maio, bem no dia Dia do Abraço, mas não deu. Vocês acreditam que eu tive mais criatividade pra escrever o quarto capítulo antes do segundo? Kkk Bom, o próximo tá super divertido e no último tem grandes revelações. Pra quem não tiver lido o mangá atualmente, fique sabendo que tem muito spoiler do cap. 436.


Para quem quiser conferir, aqui tem uma imagem da loja Book Land de Fairy Tail citada neste capítulo:
http://vignette3.wikia.nocookie.net/fairytail/images/8/8b/Book_Land.JPG/revision/latest?cb=20120325094708.

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