sábado, 14 de novembro de 2015
Mudança de Cenário – Parte 2
Eu agradeço a todos que leram a fanfic até o final. É mais uma continuação concluída da série. Como vocês viram, eu procurei destacar o nome de muitos membros da Fairy Tail que normalmente passam despercebidos e acho que o destaque valeu a pena. Neste capítulo, alguns dos diálogos presentes remetem ao capítulo 441 do mangá de Fairy Tail, Ilha Caracall.
Cap. 11
Mudança de Cenário – Parte 2
{Guilda Fairy Tail}
- É um belo quadro, Vita! – Juvia elogia a imagem apresentada nas mãos de Aste.
- Obrigada. – a fada sorri envaidecida – A história do nosso rei Patrick e da nossa rainha Lavínia é linda, embora tenha tido reviravoltas bem cruéis. Pra começar, eles não tiveram permissão para casar, porque ele era humano e, mais especificamente, por já ter recebido o poder das sombras de um dragão negro. Então, ele foi um Dragon Slayer, da mesma forma que vocês conhecem. Era um considerável perigo para o Reino das Fadas.
- Que demais! – Natsu bafora seu calor interno de dragão com animação.
- O nome não era Refúgio das Fadas? – Gray ergue uma sobrancelha.
- O termo “refúgio” era usado lá no nosso antigo domínio entre os humanos, a Ilha Tenrou, mas o lar original das fadas é na Floresta Mística, onde temos um reino. Enfim, aconteceu que naquele tempo o povo élfico estava em guerra com alguns trasgos, ogros e outros seres da escuridão, então morriam muitos elfos e elfas guerreiros todos os dias. A raça élfica é da luz, embora o temperamento da maioria dos elfos seja orgulhoso e até caprichoso... Um detalhe importante é que quando os seres místicos da luz morrem, se seus espíritos estão muito manchados, se mantem entre os vivos em busca de vingança.
- É uma informação interessante. – Romeo diz fingindo não estar tremendo.
- Pois é. Então, tinha uma caverna onde esses mortos e mortas iam se alojar, e ela ficava exatamente entre o Reino das Fadas e o Reino dos Elfos. Era a única passagem e acabou sendo selada dos dois lados, pros vivos não entrarem e os espíritos não saírem, só que por causa disso as duas raças não mantinham mais contato já fazia uns anos. Foi então que o príncipe Patrick fez um acordo com os pais da princesa Lavínia: se ele desse um jeito nos espíritos, eles iriam permitir o casamento dos dois. Mas... Naquele dia, em que os dois entraram na caverna, ele usou demais o seu poder e assumiu a forma de um dragão, por causa da Dragonificação. E eu fiz outra pintura sobre a cena quando soube.
Vitalina gira o pulso e nas mãos de Astêmio o quadro anterior é substituído, logo mostrando um dragão negro com escamas eriçadas, mais parecendo navalhas, rugindo pra formas quase humanas que saem das paredes de uma caverna escura, como fumaça pelas fendas. Ele tenta proteger a mesma fada da primeira imagem, desta vez sem asas e com um tipo de esfera energética nas mãos. É uma visão poética, e todos sentem isso.
- Realmente, é bem expressivo! E você continua se superando na pintura!
- Obrigada Lucy. É triste, mas nossa rainha precisou sacrificar as asas para salva-los usando todo o poder que dispunha pra expulsar os espíritos malignos dali. Por isso já não se pode vê-las nesta tela. – ela faz a obra desaparecer.
- Deu certo, – o artesão prossegue – só que aí o único jeito de trazer o príncipe de volta a forma humana era com magia negra, então a princesa foi falar com uma bruxa.
- Essa por acaso era a mesma bruxa da Ilha Tenrou? – Gajeel questiona sério.
- Sim. – ele confirma – Ela disse que poderia fazer o serviço, até mesmo fazê-lo se transformar numa fada, então eles aceitaram. Só depois a maldita disse que exigiria um pagamento, e ele foi alto! Ela queria a força, a pele, tudo de todos os dragões. Os dois se recusaram a pagar o preço e interferiram na sua captura, permitindo a fuga de alguns da horda. Quem sabe Igneel e os outros dragões que conheceram não tenham decidido vir para o mundo humano justamente depois disso; é uma teoria. Nós, com certeza, viemos. Os pais da princesa morreram naquela confusão, tentando protegê-la, e ela decidiu levar as fadas sobreviventes para um refúgio, daí virou o “Refúgio das Fadas da Ilha Tenrou”.
- Isso quer dizer que aquela bruxa atacou vocês já por vingança?! – Levy conclui.
- Pois é. Agora ela quer se vingar de novo, a psicopata! – Vita bufa de raiva.
- Bom, voltando ao assunto anterior, – Jellal aponta para o salão sem fita-lo – qual a sua opinião sobre os recentes acontecimentos?
- Justamente o que estão vendo, a mensagem das bruxas para vocês. – a loira com cachos franze o cenho vendo as asas arrancadas de fada – “A razão de tanto sofrimento está mais perto do que antes”. Tudo pareceu calmo depois do último embate, daí surgiu outra atividade de vilania envolvendo um império vizinho e uma maldita bruxa para nos afastar do tempo de paz de novo! Mesmo assim, tudo bem, porque se todo mundo fosse ficar parado demais não teria graça! Certo?
- Seu ponto de vista realmente nos acalmou muito, Vita, obrigada!
- Ei, fada Lucy, não me aborreça! Astêmio e eu viemos aqui, escondidos sobre o sol escaldante em capuzes quentes, – aponta-os no chão – com a melhor das intenções!
- Certo, certo, e não precisa me chamar de fada!... – ela cora – Que "atividade de vilania" é essa da qual estava falando? Não são as bruxas apenas, tem outro inimigo?
- Então... Melhor começar por um detalhe... Depois de a guilda inteira descobrir a identidade de Lumen Histoire, a segurança da Mavis ficou comprometida. O nosso rei e a nossa rainha mandaram todos protegerem a Primeira Fada, especialmente por terem suspeitas do retorno de Maxine em busca de vingança. Ela é a dita bruxa que comandou o ataque à Ilha Tenrou com Acnologia antes de ser selada na joia Jade Tenrou.
- Para nossa infelicidade, a joia foi quebrada depois que a guilda das trevas Blue Skull foi derrotada. – Aste suspira com um sorriso, dando de ombros – E imaginar que aquela maluca passou tantos anos tramando vingança por cima de vingança... Dá pena... Soubemos recentemente dos planos dela, por isso tivemos que levar Mavis embora.
- Então vocês estão mesmo com a Primeira? Onde ela está?
- Lamento Makarov, não podemos contar. – ele responde – Questão de segurança. Quanto menos souberem melhor, excerto pelo começo da história dela.
- Como assim? Do que estão falando? Por favor, expliquem logo!
- Bem Levy, querida, agora não é o momento. – Vitalina levanta o indicador – É certo que ninguém aqui sabe muito da sua primeira mestra, ou a fundação da guilda, só excluindo detalhes já contados por mim e ela mesma. As informações sobre a vida dela antes de seu corpo ser cristalizado são importantes para poderem ajudá-la a combater o Zeref, mas não devem se preocupar com a história agora. A maior preocupação da Fairy Tail, e de todos em Ishgar inclusive, deve ser prioritariamente com o Império Alvarez!
- Império Alvarez?! – Makarov arregala os olhos – Do Continente do Oeste?
- A menos que exista outro. – o artesão ri e tosse corado ao receber o repreensivo olhar da parceira pela brincadeira – Suspeitamos que a Maxine e o seu louco exército de bruxas querem o poder da Mavis, lacrado em seu corpo confinado naquela lacrima, por isso elas estão agora ajudando o Império Alvarez a se preparar para atacar Ishgar. – os membros da guilda começam a falar todos de uma vez com nervosismo.
- Ei! – a voz de Bisca se sobressai, enquanto ao seu lado Alzack segura Asuka nos braços – Para essas bruxas chegarem a esse ponto, a Primeira tem tanto poder assim?
- Eu já havia dito à Mavis que sua força é abençoada pelas fadas, e, assim sendo, isso tem um significado além da compreensão comum. – a fada explica.
- A maioria das pessoas pode até achar que magia é algo surreal, mas se vissem o verdadeiro poder de uma fada ficariam de queixo caído! – seu amigo sorri cheio de si e faz círculos no ar com a mão esquerda, liberando pó mágico.
- Isso quer dizer que vocês deram sua magia à Primeira? – Lisanna pergunta.
- Não. – a loira alada revira os olhos – Nós estamos dizendo que os dons da Mavis vão além da magia simples, por isso é inestimável para as fadas. O poder dela é, de fato, igualável ao da minha irmã, e a Vivienne podia controlar a luz e as trevas! Já falei mais do que suficiente dela pra terem agora uma noção de comparação entre as duas!
- Sendo assim, então por que não foram esconder Lumen Histoire em si? – Charlie indaga, apontando para o casal com a pata direita – A Primeira que a gente viu todo esse tempo era só uma projeção astral, então não seria melhor esconder o corpo dela?
- Se escondêssemos, todos ficariam desprotegidos. Como ameaçariam usar Lumen Histoire se não soubessem onde estaria? – Astêmio dá de ombros – Além do mais, nós precisávamos treinar ela pra ganhar autoconfiança até a hora de enfrentar o mago negro. Para deter Zeref em sua jornada de destruição, a magia emocional é a mais importante, pois é justamente o tipo que o inimigo só ignora. Se Mavis não estiver emocionalmente pronta para abordá-lo, de nada vai adiantar recuperar a parte física.
- Vocês estão mesmo contando com o retorno da Primeira ao seu corpo?
- Absolutamente, Makarov! – o rapaz diz sorrindo, as asas batendo em agitação – Desde o primeiro momento na verdade, mesmo quando sabíamos tanto da história dela quanto sabem agora, porque os dados que os pais da Vita coletaram só começaram a ser feitos depois da maior parte dos membros da guilda quase explodirem junto com a Ilha Tenrou no novo ataque do Acnologia. Os relatórios eram pequenos e incompletos.
- Minha mãe tinha ficado responsável por descobrir informações sobre a segunda geração da Fairy Tail, ou melhor, sobre a época de liderança do Makarov. – todos fitam o idoso temporariamente – Meu pai não conseguiu descobrir muito da primeira geração, da fundação da guilda... Ficamos ocupados nos escondendo entre as destruições dos nossos lares. Mas Mavis foi solidária em nos contar detalhes que faltavam para tapar os buracos na história. Em breve, todos vocês saberão a verdade também.
- Por que não nos contam agora? – Natsu se impacienta – E por que esse passado importa tanto? Tem alguma coisa nessa história toda?
- Se conseguirem aceitar o passado, poderão viver o presente e encarar seu futuro. – Vita fala seriamente – Se descobrirem a verdade, poderão libertar Mavis e finalmente impedir Zeref e Acnologia. Ela se tornará a espada desta guilda, fortalecendo a "magia suprema". Magia das trevas só consome as luzes mais fracas, lembrem-se disso!
- Você não disse uma vez que o amor na sua forma mais pura se torna um escudo e uma espada? – Jellal relembra.
- Sim, e seu escudo será Lucy. – todos encaram a envergonhada maga estelar – A Segunda Fada. Em que momento elas irão agir... Bem, em breve veremos.
- O mais importante é: nós temos dupla certeza de que Mavis pode deter Zeref e o dragão arrasador. Por isso a Vita orientou vocês sobre a "magia suprema". Ou tentou.
- Se caçoar de mim outra vez, vou arrancar sua língua fora! – a ameaça apenas faz seu parceiro rir, enquanto os demais dão um passo para trás com medo – Eles estão mais fortes agora, e os casais se formaram, não é?! Então pare de encher a minha paciência!
- Ok, nervosinha! – ele cruza os braços, voltando a encarar o público – Sabem, é bom não terem tido a coragem de usar Lumen Histoire até agora, mesmo sobre ameaças constantes. Se desgastassem o corpo da sua mestra detendo algum daqueles problemas passados, Ishgar já podia ter sido invadido há tempos!
- Então, essa bruxa Maxine e seu exército pessoal fizeram isso na entrada da nossa guilda? – Erza pergunta irritada com a visão do sangue no chão – Como ameaça.
- Na verdade, elas estão muito seguras de si para invadirem sua guilda apenas pra deixar uma ameaça. Isso é um aviso de guerra. – Aste faz uma careta.
- E o que devemos fazer agora, senhorita Vita? – Romeo questiona seriamente.
- Ir ao Império Alvarez. – seu amigo diz no lugar dela – Para saber os detalhes do plano de invasão. É uma viagem de alguns dias até o Continente do Oeste, Arakitashia. Não temos ideia de como as bruxas estão incitando o exército a atacar, mas o imperador nem deve saber disso, portanto pode ser fácil descobrir algumas informações.
- Se é assim tão simples, por que não investigam? – Evergreen torce o nariz.
- Oh claro, deixem as fadas legítimas fazerem o serviço! – Vitalina põe uma mão no quadril – Se é para fazer parte da família, trabalhem em equipe conosco e dividam as tarefas! Não será tão difícil quanto pensam, contudo, nem tão simples também. Armem uma estratégia e coloquem as garotas no comando.
- Heim? Por quê? – o Salamandra recebe olhares fuzilantes das mulheres e recua.
- Aprendam mais essa: onde tem homem, mulher não trabalha, mas onde a mulher trabalha não se precisa de homem! – Vita sorri orgulhosa – Em outras palavras, se vocês quiserem avançar logo e com força bruta, fiquem à vontade e estraguem tudo. Agora, se entrarem no território inimigo usando o poder feminino ao invés de deixar as moças na retaguarda, é sucesso garantido, estarão feitos!
- Nisso eu concordo. – o parceiro alado levanta a mão em acordo – Eu já vi muita mulher em ação, e quando elas querem mesmo não brincam em serviço!
- Sei... A Vita te pagou quanto pra dizer isso? – o mago do gelo questiona pasmo, recebendo no meio da cara uma bola de neve jogada pela fada.
- Eles são uma figura, você não estava brincando! – Astêmio gargalha segurando a barriga – É como ver uma trupe de comédia no circo!
- Eu disse. A propósito, belo anel Lucy. – todos se viram para a loira enrubescida e ela toca o objeto com a outra mão, olhando para o sorridente namorado que a abraça.
- Quantas coisas vocês andaram fazendo quando não estávamos olhando?
- Levy, para! – a maga estelar implora debaixo das risadas dos demais.
...
- Vita... – a moça resmunga em resposta e fita o seu parceiro pelo canto dos olhos, vendo-o desviar a atenção da entrada da guilda para ela – Refresque a minha memória: por que nós não contamos a eles que Zeref é o imperador de Alvarez? Quem for buscar respostas lá vai ter uma bela surpresa. – os dois cobrem as cabeças com os capuzes.
- Eu sei, mas nós não podemos fazer isso. Se eles souberem, vão tentar invadir o império para atacá-lo, ainda que entendam o quanto têm poucas chances. Se as bruxas, ou o próprio Zeref, forem confrontados logo agora, sem um plano de ataque no mínimo decente, ninguém vai sobreviver para contar a história.
- Ou ter um final feliz, que é o mais importante! Você tem razão... Mas eles vão ficar irritados conosco quando descobrirem.
- Pois que fiquem! Com a raiva deles podemos lidar; pior seria se os colocássemos nos braços da morte. Mesmo assim, rezemos para que tudo dê certo.
...
{Floresta Mística – Reino das Fadas}
- Agora toda a guilda está de sobreaviso? – o espírito loiro indaga com ansiedade.
- Sim Mavis. Astêmio e eu já os encaminhamos. – Vitalina afirma pendurando seu capuz no cabideiro perto da porta do quarto que divide com a Primeira Fada.
- Certo... – a maga se impacienta vendo sua aparente calma – Mas eles não podem combater tantos inimigos sozinhos! O Império Alvarez é poderoso! O que faremos?
- Pedir ajuda. Por enquanto nós não podemos e nem devemos aparecer em público até nos prepararmos para o ataque, dessa forma o Palácio de Cristal, nosso lar, será seu refúgio por mais um tempo. – Mavis suspira e vai para o lado dela, olhar pela janela os moradores no pátio, treinando com armas e usando magia, e logo curva as sobrancelhas.
- Quem diria que todas as fadas estavam escondidas aqui desde o ataque na Ilha Tenrou, num lugar secreto em outra dimensão. E a somente uma estrela de distância!
- Pois é... Este já era nosso lar, e talvez nós possamos revitaliza-lo sem ter o risco de perder novamente. A rainha o tornará mais belo do que antes, eu tenho certeza disso! – as duas riem ao se entreolharem – E ainda tem gente que não entende a profundidade das palavras quando escutam "as estrelas guiarão o seu caminho". – a fada pausa – Ah, e na verdade, nesta situação, eu acredito que nós precisamos exatamente disso!
- O quê? Por que está fazendo essa cara confiante? Por acaso teve alguma ideia?
- Tive sim! Espere-me aqui, no nosso quarto! Eu vou solicitar uma audiência com os membros da Corte imediatamente, e preciso chamar o Astêmio!
- Mas por que vai convocar todo mundo? Sabe a quem nós devemos recorrer?
- Oh sim, e eles são ótimos! – Vita afirma enquanto prende seu cabelo num coque e se admira no espelho, pegando a bolsa feita de cetim sobre o criado-mudo – Ajudamos o grupo recentemente e todos estão muito bem de vida desde então. Um favor que, sem dúvida, não se importarão em pagar quando os convocarmos.
- E eles conhecem a história das Fadas Tenrou, onde vocês vivem...?
- Não. Houve que Astêmio e eu ficamos de vigiá-los, então ele foi se interessando cada vez mais pela história do grupo e... Bom, você sabe como ele é; sempre interessado por uma fábula. Aste é o exemplo perfeito de o porquê do termo para as nossas histórias ser "contos de fadas"! Enfim, esses amigos a quem nós dois ajudamos nunca nos viram pessoalmente, talvez nem tenham ciência de terem recebido o nosso apoio ao longo das dificuldades pelo caminho. – ela diz rapidamente a caminho da porta e para na entrada.
- Então como pode ter tanta certeza de que eles vão aceitar retribuir o favor?
- Ora, se tem alguém capaz de ajudar a Fairy Tail, é a trupe do Rave Master!
- "Rave"... – a jovem repete confusa e se interrompe – O quê? Mas quem são eles?
- Pessoas que já conheceram a Memória Estelar.
Fim
É o fim por enquanto pessoal! O próximo capítulo é um especial feito apenas com imagens. A história já está, tecnicamente, atrasada, porque a continuação se passa no Halloween, mas acontece que eu terei a chance de apresentar meu primeiro livro a um editor nesta terça-feira e por isso mesmo só vou dar prosseguimento à fic depois desse encontro. Torçam por mim, por favor! Kissus
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